A primeira fase do projeto de transformação do Mosteiro de Vilela no Museu do Mobiliário de Paredes, que consiste na reabilitação do edifício, deverá ficar pronta em setembro. Segue-se a segunda fase, que corresponde à museologia.
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As obras do primeiro museu municipal do concelho representam um investimento de aproximadamente três milhões de euros. Parte dessa verba, cerca de dois milhões de euros, é comparticipada pelo Plano de Recuperação e Resiliência. Nesse sentido, a empreitada foi visitada pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal e pelo presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida.
Segundo o autarca, “a intervenção mantém a traça do Mosteiro de Vilela, não alterando as características exteriores e interiores do edifício classificado", cujas origens remontam ao século X.
Tratando-se de um imóvel conventual classificado em 2013 de interesse público e propriedade do município, para o autarca “já fazia sentido ter este património requalificado e valorizado”. “É um dos edifícios mais bonitos de Paredes, dedicado a acolher um museu para celebrar a memória e a história da principal indústria do concelho - a arte ancestral da talha, da madeira e do mobiliário - e, que naturalmente, irá estar à disposição das pessoas locais e de quem nos visita", sublinha Alexandre Almeida.
O presidente da Câmara considera que este museu “será uma referência, não só nacional, mas também internacional e que vai potenciar o desenvolvimento do turismo industrial em Paredes".
De acordo com o projeto que foi divulgado, o museu terá uma sala de exposição permanente, salas para exposições temporárias, um espaço para demonstrações ao vivo de técnicas de transformação da madeira, uma área para uma incubadora de design e áreas de apoio com bar. O espólio será constituído por peças doadas que estão a ser alvo de estudo e classificação.