Primeiras conclusões do inquérito ao incêndio no Porto de Leixões em duas semanas
No local do incêndio, que ocorreu esta quinta-feira no Porto de Leixões, Matosinhos, e que vitimou um homem, decorre a avaliação do teor de gás, prevendo-se que as primeiras conclusões do inquérito ao acidente surjam no prazo de duas semanas.
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No segundo ponto de situação feito aos jornalistas, o diretor de Obras e Equipamentos da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Braga da Cruz, explicou que, "com uma situação muito mais calma", estão neste momento "a proceder à avaliação do teor de gás no local do acidente", não havendo já "grande perigosidade".
"As condições, pouco a pouco, vão retomando a normalidade. Lembro que às 12.20 horas declarou-se a situação de acidente, às 12.30 horas chegaram os primeiros meios de socorro e pelas 13.30 horas o incêndio foi declarado extinto. De lá para cá, estamos a consolidar a situação. Nas vizinhanças do porto, a atividade vai retomando a sua normalidade", explicou.
Questionado pelos jornalistas sobre aquilo que falhou e originou o acidente, Braga da Cruz disse que a APDL "já determinou a abertura do inquérito para apurar com rigor as causas do acidente", revelando ainda contar ter as primeiras conclusões no prazo de duas semanas e o relatório final no prazo de um mês.
"O que nós podemos dizer, a partir do testemunho das pessoas que estavam junto ao local, é que houve um desequilíbrio na peça que estava a ser desmantelada e que ela atingiu uma conduta, um 'pipeline', que originou depois todo o incêndio", relatou.
Segundo o diretor de Obras e Equipamentos da APDL, o "plano de emergência atuou para limitar os danos e para conter a situação".
"Tudo mais será apurado no inquérito que vai ser feito, porque efetivamente aconteceu algo que não devia ter acontecido", afirmou.