Festival, inserido na Tech Week, decorre até sábado. Apresenta 19 instalações espalhadas por toda a cidade.
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Há 19 instalações de artistas de 11 nacionalidades para ver, até ao próximo sábado, um pouco por toda a cidade de Aveiro. Trata-se do PRISMA / Art Light Tech, um festival a decorrer no âmbito da Tech Week e inserido na programação de Aveiro Capital da Cultura, que une a tecnologia à arte e património. O acesso é livre e as peças podem ser vistas diariamente até cerca da meia-noite.
O festival decorre sob o mote "Corpo a Corpo" e conta com instalações artísticas que privilegiam a luz, todas estreias nacionais, espalhadas por espaços icónicos da cidade.
Na Igreja das Carmelitas está “Nemo Observatorium”, uma obra de grande impacto do artista belga Lawrence Malstaf, que convida os visitantes a sentar-se no olho do furacão e a encontrar um momento de contemplação. Para ver das 10 às 12.30 horas, das 13.30 às 18 horas e entre as 20 e as 24 horas.
No Museu Arte Nova encontram-se obras de dois artistas conceituados, da alemã Diemut e do italiano Michele Spanghero. A primeira apresenta “The Payer”, uma peça antropomórfica com tanto de divino como de informático, que pretende traçar uma linha entre seres humanos e inteligência artificial. Já Michele Spanghero traz “Ad lib.”, uma peça que alude à nossa capacidade pulmonar e onde a vertente musical está bem presente. O horário é 10-12.30 horas, 13.30 -18 e 20-24.
Outro dos destaques é a presença de Sölen Kiratli e Hannen Wolfe no PRISMA, artistas norte-americanas cuja obra, “Cacophonic Choir”, aborda o tema das vítimas de violência no mundo atual, onde as plataformas tecnológicas têm tido um papel relevante. No Museu da Cidade de Aveiro das 10 às 12.30 horas, das 13.30 às 18 e entre as 20 e 24 horas.
O coletivo francês Collectif Scale traz “Hulahoop” (10 -12.30 horas, 13.30 - 18 e 20-24, no edifício da Antiga Capitania) e “Flux” (das 20 às 24 horas, na Praça Marquês de Pombal). São duas instalações visualmente fortes que têm surpreendido os visitantes, alguns dos mais prestigiados festivais do mundo.
No Rossio está “Aftereal” (20 -24 horas), uma obra do japonês Yasuhiro Chida, que regressa ao festival com uma grande instalação composta por vários quilómetros de fios e luzes ultravioletas que deverá tornar-se um dos ícones do festival. No interior do Parque de Estacionamento (10-12.30 horas, 13.30-18 e 20 - 24), o público poderá interagir com “Stratum”, uma instalação dos franceses Chevalvert, ativada através do movimento dos participantes.
“Pulsar”, um videomapping concebido especificamente para a fachada da Antiga Fábrica Jerónimo Pereira de Campos, é outra instalação a não perder. Será projetado entre as 20 e as 24 horas. Resulta de uma colaboração entre o estúdio italiano mammasONica, a artista aveirense Francisca Cardoso Lima e o eslovaco Sedemminut.
Outro dos momentos altos do PRISMA 2024 é “Imagine”, uma obra criada em comunidade, com o contributo de 300 crianças de Aveiro. Trata-se de um videomapping a projetar na fachada do edifício da Antiga Capitania, entre as 20 e as 24 horas. A direção artística do projeto é do italiano Onda Studio.
Nota, ainda, para a instalação “Mise en Abyme”, obra de grande escala criada especificamente para o PRISMA e para Aveiro 2024 por Vicki Bennett. Trata-se de uma projeção em vídeo com 30 metros por 4,50 metros, que ocupa a sala de exposições temporárias do Museu de Aveiro/Santa Joana. Para ver até sábado, das 10 às 12.30 horas, 13.30 - 18 e 20 – 24 horas, ficando depois patente até dia 20.