Maior redução face a um ano normal sentida no Fundão, a região que mais produz em Portugal, mas a meteorologia também atingiu Alfândega da Fé.
Corpo do artigo
Com a primavera ainda a meio, não são famosas as previsões para a produção de cereja nas principais regiões produtoras, com quebras entre os 50% e os 70% face aos anos médios. Tanto o Fundão, o maior produtor nacional, como Alfândega da Fé já levam dois anos de más colheitas, com prejuízos consideráveis devido às condições climatéricas adversas. O preço de venda ao público é, para já, uma incógnita.
Se no Fundão se estima uma produção de 300 toneladas, uma quebra de 70% face a um ano normal, tal como aconteceu no ano passado, já em Alfândega da Fé as previsões ficam por menos 50% face a um ano médio e pior do que no ano passado, com perdas de 30%. Em 2023, a colheita em Alfândega da Fé não foi além das 16 toneladas, menos quatro que o normal.