<p>Um professor da Escola Secundária José Saramago, em Mafra, encontra-se suspenso das suas funções por existirem suspeitas de ser ter envolvido numa relação íntima com uma aluna. </p>
Corpo do artigo
Tudo terá acontecido terça-feira quando, alegadamente, o docente, na casa dos 40 anos, e a estudante, com 17, foram apanhados "em flagrante" numa sala de aulas, fechada à chave.
Ao JN, a presidente do Conselho Executivo, Margarida Branco, garantiu não saber o que "realmente se passou", confirmando, no entanto, a suspensão do professor e adiantando ainda estar a decorrer um processo disciplinar. "Esta situação foi muito empolada. Não havia condições para o professor continuar a dar aulas", explicou, escusando-se a dizer qual a disciplina leccionada pelo docente.
No que diz respeito à aluna, Margarida Branco disse estarem ainda a decorrer averiguações, para então se proceder, ou não, a alguma sanção. Também não foi apresentada qualquer queixa ou denúncia à GNR, por parte da escola. "Não há qualquer razão para isso", afirmou a responsável.
O que aconteceu na terça-feira tem sido o tema central da maior parte das conversas, na vila de Mafra. Segundo o JN conseguiu apurar o "caso" entre os dois era já comentado entre os próprios colegas de turma da jovem. "Começaram a reparar numas trocas de olhares e que havia um 'clima' entre os dois", explicou um residente na vila, que conhece a família da rapariga e alguns dos seus colegas. "Os jovens desta idade são muito cruéis e, durante o intervalo grande de terça-feira, repararam que ela não tinha saído. Deixaram passar algum tempo e foram dizer ao Conselho Executivo que a porta da sala de aulas estava trancada. Quando os adultos abriram a porta, apanharam os dois em flagrante!", resumiu a mesma fonte.
Apesar de tudo, a jovem continuou a ir às aulas, mas os colegas não quiseram deixar cair o caso no esquecimento. "No dia seguinte um colega foi para junto dela pedir-lhe um autógrafo. Ela chegou a mão atrás, deu-lhe uma bofetada e acabaram por se engalfinhar", contou a fonte.
Os pais da rapariga serão quem mais está a sofrer. Correm rumores que o pai estará mesmo a ponderar apresentar queixa na GNR pelo sucedido, apesar de já não se tratar de um crime sexual, devido à idade da filha . "A rapariga aqui está marcada. Isto é um meio pequeno e toda a gente se conhece. Todos comentam o que se passou, tem sido um alvoroço", garante o mesmo morador.
O caso, a ser verdade, atinge ainda a família do professor, que é casado e tem filhos e cuja mulher também é docente na mesma escola.