Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Cívil ainda não tem data para a reposição dos dois helicópteros de Ourique e Moura no âmbito do dispositivo de combate a incêndios.
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Na resposta sobre a falta de meios aéreos de asa rotativa adstritos aos Dispositivo de Emergência de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) nos heliportos de Ourique e Moura, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Cívil (ANEPC) refere que "não pode indicar uma data prevista para a disponibilização dos dois meios em falta".
A ANEPC justifica que estes aparelhos "fazem parte de um lote cuja contratação ainda não foi possível fazer, em virtude dos concorrentes do procedimento inicial se terem recusado a negociar o contrato ou não terem condições para a sua formalização" e acrescenta que a Força Aérea irá lançar novo procedimento.
Segundo a Proteção Civil, a região do Alentejo conta com quatro aviões médios anfíbios em Beja e Ponte de Sor, "cada um com uma capacidade de descarga quatro vezes superior à de um helicóptero ligeiro", reforçando que os mesmos estão operacionais. A estes junta-se um meio ligeiro em Évora, além dos dois aviões médios de Portimão que "abraçam todo o Baixo e Litoral do Alentejo”.
O JN revelou na quinta-feira a falta dos dois helicópteros no combate aos incêndios no distrito de Beja e que, desde 1 de junho, já arderam 632 hectares em vários concelhos.
Os autarcas dos municípios de Ourique e Moura vieram a público lamentar a falta daquelas aeronaves, tendo feito chegar as suas preocupações ao Ministério da Administração Interna e à ANEPC.