Um protesto organizado pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.TO.P.) levou ao encerramento, na manhã desta terça-feira, de 14 estabelecimentos de ensino na cidade de Setúbal, avançou Daniel Martins, dirigente nacional do sindicato.
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Foram cerca de 200 os participantes no plenário entre as oito e as 12.30 horas em frente à Câmara Muncipal de Setúbal.
Daniel Martins afirma que foi decidido convocar um protesto distrital no dia 1 de abril, data que assinala a municipalização da educação em Setúbal, medida que o sindicato deseja ver revertida. Na manhã desta terça-feira, estiveram encerradas escolas básicas e ainda secundárias, como a Ordem de Santiago, no Bairro da Bela Vista, e a Lima de Freitas, no Bairro do Viso, avançou o S.TO.P.
"Grande parte dos participantes são auxiliares de educação que querem a valorização salarial, uma vez que muitos trabalham há décadas, fazem muito mais do que lhes é exigido e nunca viram qualquer aumento salarial", afirmou o dirigente. O sindicato entende que a valorização dos salários é uma forma de atrair mais profissionais para o setor.
"Só em Setúbal, de acordo com dados fornecidos pelo presidente da Câmara Municipal, vão reformar-se 60 auxiliares de educação no final do ano letivo", avança o dirigente sindical. Para além do aumento salarial e mais contratações, o S.TO.P. exige o direito à Caixa Geral de Aposentações para todos, a gestão escolar democrática, a avaliação justa e sem quotas e a especificação de funções.