Na véspera do Dia Mundial do Skate, a Maia foi, ontem durante todo o dia, a capital das manobras mais arrojadas em skate, reunindo os melhores atletas do Norte e arredores. A competição foi regional e os melhores levaram "tábuas novas" (skates) para casa.
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O “Maia Skate Contest” vai já na terceira edição e, ontem, no parque que o município apostou para a prática, chegaram skaters “vindos de toda a região Norte”, realçou, ao JN, Paulo Pereira, presidente do Radical Skate Clube, que em parceria com a Câmara da Maia, organizaram o evento.
No espaço, inaugurado há dois anos e localizado junto à Torre Lidador e à entrada do Fórum da Maia, treinavam ao fim da manhã de ontem mais de meia centena de atletas. Das rampas sinuosas todos os participantes, em exclusivo do sexo masculino, experimentavam arrojadas manobras, a fim de estas saírem impecáveis durante as eliminatórias.
Para Paulo Pereira “o skate mais do que um desporto e uma cultura é um estilo de vida”. Talvez, por isso, o organizador da prova vê com “ansiedade” a concretização dos parques para a prática da modalidade em Viana do Castelo e em Olhão, que “serão os maiores do país”.
“No que respeita ao Porto, as pessoas queixam-se que os skaters estragam espaços públicos, mas o que é certo é que essa cidade não tem um equipamento para a prática da modalidade”, acrescentou Paulo Pereira.
E, enquanto uns aqueciam as tábuas nas rampas, outros divertiam-se nas “fingerboards”, umas mesas com a versão em miniatura dos skates que são manipulados com as mãos. “É tão divertido e difícil praticar com os dedos como ir para o parque com o skate de verdade”, explicou, Márcio, de 15 anos, residente no Porto. Afonso, de 13 anos, concordou.