O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Amares, Álvaro Silva, anunciou esta quinta-feira que vai ser candidato à Câmara nas eleições autárquicas do próximo ano, encabeçando o movimento “Renascer Amares”, que pretende combater a “estagnação” do concelho.
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Através de uma carta aberta, publicada pelo jornal local “O Amarense” e depois difundida na página do movimento criada nas redes sociais, Álvaro Silva refere que a decisão de entrar na corrida autárquica de 2025 surge “após um longo e ponderado período de reflexão”.
Segundo o candidato, o movimento que lidera “é composto por mulheres e homens que têm demonstrado valor ao longo das suas vidas” e está “aberto à participação de todos, independentemente das suas opções políticas e ideológicas”, uma vez que “não se subordina a bandeiras partidárias”.
“Não nos resignamos com o atual estado de estagnação em que se encontra o nosso território, uma estagnação que é evidente quando comparada com a evolução registada noutros municípios vizinhos”, refere Álvaro Silva, que considera que “é possível fazer mais, melhor e diferente” em prol do desenvolvimento do concelho.
Programa "em devido tempo"
Sobre as propostas que farão parte do programa eleitoral, serão apresentadas “em devido tempo”, tal como os elementos que integrarão a equipa. “Nessa altura, poderão verificar a competência da minha equipa e analisar, em pormenor, a pertinência de cada proposta que apresentaremos para desenvolver o concelho e colocá-lo na posição de destaque que merece”, assegura o candidato.
Natural de Prozelo, no concelho de Amares, Álvaro Silva está a cumprir o segundo mandato na liderança da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia – cargo que assumiu pela primeira vez em 2019 – e vai estrear-se como cabeça de lista à Câmara Municipal.
Primeiro candidato assumido
É o primeiro candidato assumido para disputar a sucessão de Manuel Moreira, o atual presidente da autarquia, que exerce o cargo desde 2013 e não pode recandidatar-se por atingir o limite de três mandatos determinado pela lei.
Em 2013, Manuel Moreira foi eleito pelo PS, sem maioria, mas em 2015, após várias divergências, os socialistas retiraram-lhe a confiança política e o autarca aliou-se à coligação PSD/CDS-PP, pela qual concorreu em 2017 e 2021, conseguindo duas vitórias com maioria absoluta.