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Duas candidaturas provenientes do seio da família socialista vão a votos nas próximas eleições, devido a desentendimentos entre o presidente da Câmara, que ainda pode concorrer para um terceiro mandato, e o líder concelhio do PS. O autarca Rogério Mota Abrantes pretende recandidatar-se mas alega ter sido vítima de um processo pouco transparente no seu partido e que levou à aprovação da candidatura do líder do PS/Carregal do Sal, o médico Paulo Catalino. As estruturas locais do PS e a Distrital de Viseu negam e acusam o autarca de ter mudado de ideias, garantindo que, por várias vezes, assegurou que não pretendia concorrer. Acresce que o seu nome foi rejeitado numa votação na Concelhia, ocorrida a 27 de março passado.
Com as desavenças socialistas, o PS avança com Paulo Catalino e o autarca Rogério Mota Abrantes vai avançar como independente a uma Autarquia que "roubou" em 2013 ao PSD com 52,80% contra 34,04% dos sociais-democratas, que apostam, este ano, em em Luís Humberto Fidalgo, um advogado, que foi vice-presidente da Câmara entre 2009 e 2013. Há quatro anos, Rogério Mota Abrantes manteve-se no poder com 47,95%, contra os 36,23% do PSD.
O BE também já está na corrida com Hermínio Alexandre Marques, um professor de Matemática do Secundário, com 54 anos. O CDS-PP aposta em Fernando Alves e a CDU no professor/reformado António Luís Correia.