PSD fica a um mandato da maioria absoluta na Madeira. CDS e IL têm um deputado cada
O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, falhando por um deputado a maioria absoluta, de acordo com os dados oficiais provisórios, com todas as freguesias apuradas.
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O Presidente da República considerou hoje que os eleitores na Madeira votaram na estabilidade e deram uma maioria absoluta a dois partidos, o PSD e o CDS, e evitou fazer leituras sobre as legislativas de maio.
“Houve maioria absoluta, uma vez que o PSD com o CDS têm maioria absoluta”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à RTP 3, após o jogo da seleção de Portugal contra a Dinamarca, no Estádio de Alvalade, em Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “os eleitores aparentemente escolheram a solução da estabilidade e não propriamente soluções alternativas”.
“Ao fim de tantas eleições disseram: vamos dar a este somatório, a estes partidos, que lá estavam, a chance para, com maioria absoluta, governarem”, afirmou.
Questionado sobre leituras entre as regionais e as legislativas nacionais antecipadas de 18 de maio, o Presidente evitou responder e fazer comparações: “As [eleições] da Madeira posso comentar porque já ocorreram. As outras não posso comentar.”
O secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, garantiu que, seja como líder da oposição ou num governo alternativo, vai intensificar a fiscalização ao PSD, que voltou a vencer as eleições regionais de hoje sem maioria.
"Se Deus quiser, seja num governo alternativo, ou seja como segunda força política na Madeira, nós não vamos deixar o PSD fazer aquilo que fez até hoje. Vamos intensificar a responsabilidade de fiscalizar o que o PSD vai fazer", afirmou Élvio Sousa, cabeça de lista do partido às eleições antecipadas.
O secretário-geral do JPP e cabeça de lista às regionais falava numa unidade hoteleira do concelho de Santa Cruz, perante algumas dezenas de militantes e simpatizantes, depois de terem sido conhecidos os resultados oficiais provisórios das eleições legislativas da Madeira.
Élvio Sousa felicitou todos os partidos que concorreram às eleições e enalteceu o facto de o seu partido ter vencido o município de Santa Cruz e ficado em segundo lugar em seis municípios, recebendo aplausos e gritos de apoio dos presentes na sala
O líder do Chega/Madeira, Miguel Castro, avisou hoje que o PSD, vencedor das eleições legislativas regionais antecipadas sem maioria absoluta, não terá o apoio do partido e prometeu fazer oposição ao executivo de Miguel Albuquerque.
“A moção de censura que apresentámos ao Governo Regional, por [causa de] Miguel Albuquerque, se fosse hoje, apresentávamo-la na mesma”, disse, vincando que o Chega não cede nos seus princípios.
O Chega, que em 2024 elegeu quatro deputados ao parlamento regional, mas viu uma eleita desvincular-se do partido, baixou hoje a votação, obtendo três mandatos, com 5,47%.
O líder do PS/Madeira disse que os resultados das eleições regionais na Madeira são da sua responsabilidade. "Aceito esta derrota de cabeça erguida", afirmou. Paulo Cafôfo referiu que, só após as eleições autárquicas, vai abrir um processo interno para a liderança do PS/Madeira.
"Apesar desta derrota, o Partido Socialista tem um histórico, tem um historial de homens e mulheres que muito honram este partido, que têm muito orgulho em ser deste partido", disse Paulo Cafôfo. O líder do PS/Madeira não confirmou se ou não recandidatar-se à liderança do partido na região.
PPD/PSD:
O presidente do CDS-PP referiu que o partido vai "assegurar a estabilidade" na Madeira, o que poderá indicar um acordo para a Direita ter a maioria no Parlamento regional.
Miguel Filipe Machado de Albuquerque
José Jardim Mendonça Prada
Rubina Maria Branco Leal Vargas
Jaime Filipe Gil Ramos
Maria Rafaela Rodrigues Fernandes
Rui Emanuel de Sousa de Abreu
Bruno Miguel Barroso de Moura Melim
Joana Carolina Oliveira da Silva
Carlos Manuel Figueira de Ornelas Teles
Brício André Martins de Araújo
Carla Tiago de Sousa Coelho
Leonel Calisto Correia da Silva
Cláudia Marina Rodrigues Gomes
Ricardo António Nascimento
Rui David Pita Marques Luís
Cláudia Carina Marques Perestrelo
José António Gonçalves Garcês
Carla Cristina Santos Rosado
Edegar Valter Castro Correia
Nuno Dinarte Gouveia Maciel
Vera Joana Vasconcelos Gonçalves Duarte
José Sérgio Fernandes de Oliveira
André João Teixeira Pão
PS:
Paulo Alexandre Nascimento Cafôfo
Marta Luísa de Freitas
João Emanuel Silva Câmara
Sílvia Cristina Sousa da Silva
Gonçalo Cardoso Leite Velho
Sancha de Carvalho e Campanela
Avelino Perestrelo da Conceição
JPP:
Élvio Duarte Martins Sousa
Filipe Martiniano Martins de Sousa
Lina Graciela Jardim Pereira
Paulo Tarcísio de Gouveia Rodrigues Alves
Rafael Fabrício Gomes Nunes
Emília Patrícia Mendonça Spínola
Miguel Ângelo Andrade Ganança
Manuel Luís dos Reis Martins
Jéssica Joana Calaça Teles
Carlos José Mendes da Silva
José Basílio Azevedo dos Santos
Chega:
Basílio Miguel Câmara Castro
Maria Manuela Ermeiro da Silva Gonçalves
Hugo Ruben Ribeiro Nunes
CSD-PP:
José Manuel de Sousa Rodrigues
IL:
Gonçalo Maia Lasbarrères Camelo
O líder do PSD/Madeira disse que o povo madeirense quer "estabilidade" e um "governo para quatro anos". "Temos a maior votação desde que assumi a liderança", referiu. Miguel Albuquerque afirmou que não estabeleceu ainda qualquer contacto com outro partido. O PSD ficou a um deputado da maioria absoluta. Para ter a maioria do Parlamento, poderá precisar do CDS-PP ou da IL para governar. "Temos tempo dada a votação", apontou.
Albuquerque diz o PSD ficou a 300 votos para ter 24 deputados no Parlamento regional da Madeira, o que significaria ter a maioria absoluta.
O PSD ganhou as eleições regionais da Madeira, com 43,43% dos votos, conquistando 23 mandatos. Faltando um para o partido de Miguel Albuquerque conseguir a maioria na Assembleia Regional da Madeira. O JPP foi a segunda força mais votada, com 21,05% dos votos e 11 mandatos, mais dois do que nas últimas eleições regionais. O PS é a terceira força mais votada com 15,64% e oito mandatos eleitos, menos três do que em 2024. O Chega conseguiu 5,47% dos votos e elegeu três deputados, perdeu um em relação a 2024. Por fim, o CDS conseguiu 3% dos votos e um mandato. A Iniciativa Liberal 2,17% e também um deputado. De fora da Assembleia Regional ficou o PAN, com 1,62% dos votos. A CDU, o Bloco de Esquerda e o Livre também não conseguiram eleger.
Luís Montenegro, presidente do PSD, referiu que a vitória do PSD/Madeira corresponde à "derrota da oposição destrutiva do PS e Chega". O líder do PSD acusou os dois partidos de uma concertação para derrubar o governo regional da Madeira. "As pessoas querem o equilíbrio das contas públicas e não jogos palacianos", referiu.
Ao contrário de Pedro Nuno Santos, Montenegro tentou fazer uma leitura nacional dos resultados eleitorais na Madeira. "Temos que ter um Estado mais atento a dar respostas no que são os serviços públicos, naquilo que são as responsabilidades para com os mais necessitados e vulneráveis da nossa sociedade. É isso que estamos a fazer no Governo dos Açores, é isso que estamos a fazer e vamos continuar a fazer no Governo da Madeira, é isso que estamos a fazer no Governo da República e que vamos também continuar a fazer nos próximos anos no Governo da Portugal".
O PSD foi o partido mais votado no concelho de Câmara de Lobos, com 49,09% dos votos. Seguindo-se o JPP, com 15,38%. O PS foi a terceira força mais votada, com 12,69%. Nas cinco freguesias de Câmara de Lobos, a abstenção foi de 46,27%.
Mais um partido a entrar para a Assembleia Regional da Madeira. José Manuel Rodrigues foi o primeiro deputado do CDS-PP a ser eleito. Neste momento, o PSD já conseguiu 15 mandatos, o JPP sete, o PS cinco e o Chega e o CDS um. Estão ainda três freguesias por apurar.
O secretário-geral do PS diz que não tira nenhuma ilação nacional dos resultados na Madeira, mas assumiu que é "uma derrota do PS/Madeira". Os primeiros resultados oficiais adiantam que o PS ficará em terceiro lugar nas eleições regionais da Madeira. "Lamento apenas que tenha ganho o PSD/Madeira e Miguel Albuquerque, em particular", referiu aos jornalistas.
O líder socialista disse que náo fará qualquer "apreciação" sobre o futuro do PS/Madeira. "Temos um grande respeito pela autonomia", apontou.
Miguel Albuquerque já chegou à sede de campanha, no Funchal. O líder do PSD Madeira disse aos jornalistas que está "satisfeito" com os resultados conhecidos até ao momento.
Carlos Pereira, deputado do PS eleito pelo círculo da Madeira, referiu na RTP3 que os resultados eleitorais merecem "uma grande reflexão e uma paragem da direção do PS/Madeira, no sentido de perceber o que se passou nestas eleições".
Basílio Castro é o primeiro deputado do Chega eleito para a Assembleia Regional da Madeira. Até ao momento, com sete freguesias por apurar, o PSD já elegeu 11 mandatos, seguindo-se o JPP com cinco e o PS com três. Faltam atribuir 27 mandatos.
O JPP voltou a ser o partido mais votado em Santa Cruz (36,72%), seguindo-se o PSD (35,12%). O PS foi a terceira força mais votada com 15,96% dos votos. A abstenção foi de 40,33% neste concelho.
Na Calheta, o PSD ganhou por 58,77 %, seguido pelo JPP (16,37 %) e pelo PS (9,16 %). O Chega (4,56 %) ultrapassa o CDS-PP (4,38 %), que nas eleições de 2024 tinha ficado em quarto lugar na Calheta.
O PSD foi o partido mais votado em Ponta do Sol, com 54,58% dos votos. O PS foi a segunda força mais votada com 16,69% dos votos. Em terceiro, o JPP conseguiu 14,52%. A abstenção foi de 47,42%.
O PS perdeu em freguesias onde detém o poder, como é o caso da Ponta do Sol e de Machico. Em ambas as localidades, ganhou o PSD de Miguel Albuquerque.
Eduardo Jesus, do PSD Madeira, diz que a legitimidade de Miguel Albuquerque "sai reforçada". "Estamos convencidos de que vamos ter governo para quatro anos", apontou aos jornalistas. O social-democrata afirmou que é muito cedo para contactos com outros partidos. "Há a possibilidade de termos estabilidade na Madeira", apontou.
"Nós temos perfeita noção que o partido fez uma campanha excecional. O Miguel Albuquerque terminou de uma forma incrível. Ainda bem que a liderança dele sai reforçada", disse. "É uma grande vitória de Miguel Albuquerque", concluiu.
Miguel Ganança, do Juntos pelo Povo (JPP), partido que está em segundo lugar nas votações, disse que vão aguardar pelos resultados. A única negociação que estão a fazer, disse Miguel Ganança, é com a população da Madeira, não adiantando para já qualquer contacto com outras forças políticas.
Nos resultados totais da região, o JPP aparece neste momento em segundo lugar (21,07 %), à frente do PS (18,23 %), como indicava a projeção da RTP/Católica.
Na freguesia de Machico, PSD venceu com 40,12 %, seguido do PS (26,99 %) e JPP (19%). Nas eleições de 2024, o PS tinha ficado em primeiro lugar (33,61 %)
Uma hora depois das urnas fecharem, o PS elegeu o primeiro deputado, o líder socialista Paulo Cafôfo. Do JPP, Élvio Sousa também já foi eleito. Neste momento, o PSD segue na frente com dois mandatos.
Em Santana, o PSD conseguiu 44,37% dos votos deste concelho, seguindo-se o JPP com 17,21%. O PS é apenas a terceira força mais votada com 13,69% dos votos. A abstenção ficou-se nos 40,55%.
Em São Vicente, na ilha da Madeira, venceu o PSD com 51,63 %, seguido do JPP com 17,32 % e PS com 13,93 %.
O PSD já elegeu o primeiro deputado para o parlamento regional. É Miguel Albuquerque. Neste momento, falta apurar o resultado de 37 freguesias e os sociais-democratas lideram as votações com 46,46% dos votos.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o número de inscritos “habilitados para votar” desde as 8 horas nas 54 freguesias da região era de 255.380, dos quais 249 840 na ilha da Madeira e 5540 na ilha do Porto Santo.
Em comparação com as anteriores regionais, em maio de 2024 (também antecipadas), com base no mapa oficial de resultados, puderam votar mais 858 cidadãos.
Em declarações à agência Lusa, após o encerramento das mesas de voto, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), André Wemans, disse que neste ato eleitoral “correu tudo normalmente”, referindo que houve “alguns incidentes”, mas que foram “facilmente resolvidos”.
André Wemans disse que foram registados sobretudo pedidos de esclarecimento e houve uma queixa relativamente a uma eventual presença de um presidente de junta nas mesas de voto, além de questões sobre publicações nas redes sociais das candidaturas políticas e sobre o transporte de eleitores.
A contagem dos votos terminou na ilha de Porto Santo: PSD teve 46,2%, PS teve 22,2 % e JPP teve 17,39 %.
Alberto João Jardim, ex-presidente do Governo regional da Madeira, disse que Miguel Albuquerque tem de agradecer ao poder central, caso tenha a maioria absoluta. O social-democrata lembrou as buscas feitas por elementos da PJ, no Funchal, em maio deste ano. Os elementos da PJ viajaram para a Madeira num avião da Força Aérea. "Aquela operação colonialista", referiu. "O povo madeirense mantém o seu orgulho autonomista", acrescentou na RTP Madeira.
Porto Moniz é o primeiro concelho com a votação fechada. O PSD conseguiu 52,49% dos votos, seguindo-se o PS (31,51%), JPP (8,95%) e o Chega (1,19%).
Valter Ramos, do PAN Madeira, disse que o partido está confiante na reeleição de Mónica Freitas, cabeça de lista. "Vamos aguardar até aos resultados finais", declarou. Sobre um possível acordo parlamentar com o PSD, Valter Ramos apontou que não o "PAN nunca ajudou o PSD, mas sim os madeirenses e porto-santenses".
"PSD com Miguel Albuquerque, não", apontou. Em 2023, PAN e PSD assinaram um acordo parlamentar.
Na primeira projeção da RTP/Universidade Católica, o PAN aparece com entre 1% e 3% dos votos.
Já há seis freguesias com os resultados apurados. O PSD lidera a contagem dos votos, com 57,67%, de acordo com resultados oficiais. Seguindo-se o PS, com 21,02% dos votos e o JPP com 9,19%. Estão 48 freguesias por apurar.
Ricardo Correia, do Chega, afirma que ainda "é cedo para reagir" às projeções divulgadas, uma vez que "não refletem os verdadeiros números dos votos", considera. O candidato a deputado pelo Chega ainda acredita que o partido vai fazer "parte de uma solução governativa na Madeira" e que está disponível para viabilizar "de modo algum" um Governo à Esquerda.
O antigo presidente do Governo regional da Madeira defendeu, na RTP Madeira, um bloco central entre PSD e PS para "alargar a autonomia política" da região autónoma. "Só há interesse se houver revisão constitucional", afirmou.
Sara Jardim, da Iniciativa Liberal, afirma que as projeções estão "dentro das expetativas" dos liberais, que dão a possibilidade de eleição de dois deputados. "Aguardamos serenamente, alegremente, positivos e com a consciência tranquila de que fizemos uma campanha responsável, assente em propostas válidas, lógicas e com resultados comprovados", acrescenta.
Segundo a primeira projeção da RTP/Universidade Católica sobre as regionais da Madeira, o PSD ganhou por mais de 40%, entre 41% e 46%. O número de deputados poderá variar entre os 21 e os 24 deputados. Caso sejam eleitos 24 deputados, o PSD poderá conseguir a maioria absoluta. Na projeção à boca das urnas, o JPP surge em segundo lugar entre 18 e 22%, seguido em terceiro pelo PS entre 14 e 18%. O Chega terá entre 4% e os 7% dos votos e o CDS entre os 1% e os 4%. A IL aparece com 1% a 4% dos votos, o PAN entre 1 e 3%, CDU entre 1 e 3% e BE entre 1 a 2%.
Está ainda em dúvida se CDS-PP, IL, PAN, PCP e BE conseguirão eleger deputados.
Jorge Carvalho, do PSD-Madeira, considerou que as primeiras projeções são "extremamente positivas" para o partido liderado por Miguel Albuquerque, realçando que estão "acima daquilo que foi o resultado das últimas eleições". "Quem censurou foi censurado pelo eleitorado, nomeadamente o autor", referindo-se ao Chega. "Os madeirenses pretendem estabilidade, certeza nas suas vidas e, acima de tudo, previsibilidade para o desenvolvimento da região", disse.
"Vamos esperar que na votação final que nos possamos encontrar como a segunda força", disse Patrícia Spínola, do JPP. O partido Juntos pelo Povo aparece no segundo lugar das projeções, ultrapassando assim o PS. "É muito cedo para falarmos em coligações eleitorais", referiu aos jornalistas. "Conquistamos a confiança dos eleitores. As pessoas acreditam mais no trabalho demonstrado e não prometido", acrescentou.
Vítor Freitas, do PS Madeira, refere que os dados da projeção da RTP/Universidade Católica não "garantem maioria à direita nem à esquerda". O socialista disse ser necessário esperar pelo final da noite.
As urnas das legislativas regionais antecipadas da Madeira, nas quais podem votar mais de 255 mil eleitores, abriram hoje às 8 horas, encerrando às 19 horas.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o número de inscritos "habilitados para votar" no sufrágio é de 255.380, dos quais 249.840 na ilha da Madeira e 5.540 na ilha do Porto Santo.
Em comparação com as anteriores regionais, em maio de 2024 (também antecipadas), com base no mapa oficial de resultados, hoje podem votar mais 858 cidadãos.
A abstenção nas legislativas regionais antecipadas de hoje na Madeira deverá situar-se entre 41% e 47%, de acordo com uma estimativa do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pela RTP às 18.35 horas.
A estimativa foi calculada com base nos resultados da participação eleitoral às 16 horas indicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
Até às 16:00, a afluência às urnas foi de 42,48%, segundo dados anteriormente divulgados pela SGMAI, o que representa um aumento face ao sufrágio anterior, que decorreu no ano passado: até à mesma hora, a participação era então de 40,52%.
Nas eleições do ano passado, também antecipadas, a abstenção foi de 46,60%. O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, registou-se em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.
As eleições legislativas regionais na Madeira registaram hoje, até às 16:00, uma afluência às urnas de 42,48%, um aumento face às últimas eleições, segundo os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.
Nas últimas eleições regionais, que decorreram no ano passado, a afluência às urnas era de 40,52% até à mesma hora, acima dos 39,90 de 2023 e idêntica aos 40,79% registados em 2019.
A abstenção acabou por ficar nos 46,60% no ano passado, nos 46,65% em 2023 e nos 44,50% em 2019.
Nas eleições do ano passado, a abstenção foi de 46,60%. O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, registou-se em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.
Ao círculo eleitoral único do arquipélago, com 47 assentos parlamentares, concorrem hoje 14 listas: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
No sufrágio anterior, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada.
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) - e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.