"500 dias de muita fotografia", com "muito pão e circo, muita parra e pouca uva". É assim que o PSD de Vila do Conde vê o primeiro ano e meio de mandato do socialista Vítor Costa. Os sociais-democratas criticam os gastos de 1,7 milhões de euros em "festas, eventos e espetáculos", quando há um "infinito rol de promessas" eleitorais por cumprir.
Corpo do artigo
Já o presidente da autarquia, Vítor Costa, lembra o "impacto social e económico" das atividades culturais e de lazer levadas a cabo e explica que o montante gasto representa "apenas 2% do orçamento municipal".
"Pouco mudou Vila do Conde e em nada se melhorou a vida dos vilacondenses. Quem hoje nos governa limita-se a repetir uma cassete já muito tocada", afirma a líder do PSD de Vila do Conde, Luísa Maia.
Se, por um lado, a obra, acrescenta o PSD, é "inexistente ou reinaugurada" - ficando "por cumprir" as pontes sobre o Ave, os novos parques de estacionamento e as mil habitações sociais -, por outro gastou-se "mais de 1,7 milhões em festas, quase um terço do montante que o município já contraiu de dívida ao longo deste mandato".
Questionado pelo JN em relação ao montante investido em atividades culturais e de lazer, Vítor Costa é claro: "São apenas 2% do orçamento municipal para fazer atividades em todas as freguesias, que tiveram um grande impacto".
Para o socialista, "Vila do Conde já começa a contar". E concretiza: "Os concertos de verão, os tapetes de flores, o S. João, o Senhor dos Navegantes e o Natal são eventos que trazem gente de toda a região".