Durante anos a fio, três famílias rumaram ao cemitério da Póvoa de Santa Iria, em Vila Franca de Xira, para aliviar as saudades dos entes queridos. Mas, sem o saberem, as flores eram deixadas em campas alheias.
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Os enterros tinham ocorrido em outubro de 2000 e, oito anos depois, em julho, as sepulturas foram abertas para a trasladação das ossadas. No entanto, como os cadáveres ainda estavam em decomposição, as famílias voltaram para trás. Foi tudo reposto, mas agora mal, com a tabuletas com os números e as placas de identificação trocados. Foi a confusão.
Os anos passaram e a verdade só veio ao de cima na semana passada, quando Betina Silva, com o marido, José Carmo, e um irmão, foram ao cemitério para fazer o levantamento das ossadas da mãe. "Disseram-nos para lá estarmos às 9 horas de dia 13", contou ao JN. Mas só saíram às 15, depois de os coveiros serem obrigados a abrir quatro sepulturas. E só à quarta conseguiram, finalmente, encontrar a mãe de Betina.
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