A cidade do Porto voltará a acolher os festejos da semana académica da Queima das Fitas no próximo mês de maio, entre os dias 1 e 7, após o interregno motivado pela pandemia.
Corpo do artigo
O recinto do Queimódromo voltará a ser palco da animação e ponto de encontro dos estudantes da Universidade do Porto durante os dias da Queima.
Também o cortejo sairá à rua. O trajeto, contudo, está a ser reequacionado, devido às obras relacionadas com Linha Rosa do metro, que proliferam na cidade.
Todo o programa tem sido acertado com a Câmara do Porto.
"Este ano a Queima das Fitas do Porto é para todos. Para os que estão e para os que não tiveram oportunidade de estar. É com grande emoção que anunciamos o regresso há muito desejado da Queima das Fitas do Porto. De 1 a 7 de maio, voltamos ao nosso Porto de Encontro", disse a presidente da Federação Académica do Porto, Ana Gabriela Cabilhas, citada pela Lusa.
Ana Gabriela Cabilhas afirma que é com "grande emoção" que anuncia o regresso daquele que considera o "primeiro grande evento académico a nível nacional", depois dos tempos difíceis que viveram por causa da covid-19.
"Prometemos que voltaríamos com mais força, e é por isso que a FAP está comprometida em trazer um evento de grande qualidade e inovador, com a responsabilidade e rigor que tem pautado o nosso modo de atuação", acrescentou.
O Porto voltará "a abraçar o que é seu" e os seus estudantes estarão nas ruas, no Queimódromo e nas mais bonitas salas de espetáculos da cidade, para fazer o Porto lembrar-se daquilo que nunca se esqueceu. Para garantir todas as condições do evento, a FAP revela que está a trabalhar, em conjunto com a Câmara do Porto e outras autoridades, para a adaptação do espaço do recinto das noites da Queima e do percurso do Cortejo Académico do Porto.
"A reformulação do recinto das noites da Queima pretende ser mais do que uma alteração de disposição, com uma profunda vontade de aumentar as condições de segurança e o conforto de todos os espetadores, capaz de dar resposta a novos paradigmas, disponibilizando novas ofertas diferenciadas", explica a FAP, em comunicado enviado à Lusa.
A preocupação com o ambiente, a segurança de todos os que fazem parte da Queima das Fitas do Porto e a promoção cultural são "áreas estratégicas assumidas pela FAP", assim como a organização de uma Queima das Fitas do Porto que conta com cerca de 400 de voluntários.
A Queima das Fitas do Porto é o evento "mais querido" dos estudantes da Academia do Porto e simboliza um "marco anual da vida académica dos estudantes e da cidade invicta que acolhe os alunos", explica a FAP.
Volvidos dois anos, em que por motivos de saúde pública e com um profundo sentimento de responsabilidade dos jovens, o evento não pôde ser realizado, "é tempo de um regresso ambicioso, que devolverá a todos os estudantes e antigos estudantes da academia do Porto a sua "maior festa", prometeu a Federação.
A FAP acredita que a Queima das Fitas do Porto pode relançar-se como o maior evento da cidade, acompanhando a constante evolução dos tempos e enaltecendo a tradição académica de um evento que há décadas celebra os princípios de uma Academia única e una.