Rui, Pedro, Paulo e Alexandre, alunos da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, Famalicão, venceram a final nacional do "F1 in Schools" e por isso vão representar Portugal no mundial. Querem ir mas precisam de patrocínios.
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A final mundial do projeto realiza-se no Texas, em outubro, mas para lá chegarem os quatro jovens têm ainda de conseguir financiamento. Precisam de um total de 18 mil euros. Já têm 4500. Até ao próximo dia 7 precisam de ter 6500 euros para poderem fazer a inscrição.
"Vamos bater a mais portas para conseguirmos patrocínios, vender rifas e quem sabe realizar algum evento de angariação de fundos", diz Rui Diogo, de 18 anos, que tal como os colegas participou no F1 in Schools pela primeira vez há quatro anos.
O F1 in Schools desafia os estudantes a desenvolver tecnologia de ponta para construírem um carro de fórmula 1 em miniatura a partir de um bloco de resina e propulsionado a ar.
Além do carro e da velocidade que atinge, o júri avalia o portefólio, a apresentação, entre outros aspetos.
Persistiram desde a primeira vez em que participaram até conseguirem ganhar a final nacional, o que aconteceu este ano. Segundo os estudantes o projeto fez com que olhassem para a escola de uma forma diferente, e com que conseguissem interessar-se por uma área. "A escola não era bem uma prioridade mas isto fez-nos despertar", contou Rui Diogo.
Todos querem prosseguir estudos, e frisam a importância do F1 in Schools para lhes abrir os horizontes. "Não é fácil conciliar porque fizemos tudo fora das horas letivas, dizem os estudantes que querem ir ao Texas.
Além da experiência, caso subam ao pódio podem ganhar uma bolsa para a Universidade de Londres.
Esta quinta-feira, os quatro alunos e os dois professores que os acompanham, António Paiva e Luís Cerejeira, que constituem a equipa "Invictus", apresentaram o seu projeto que é apadrinhado pelo ex-piloto de Fórmula 1 Pedro Matos Chaves.
Na apresentação, Elsa Faria, do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário - Citeve, lamentou que o financiamento para o F1 in Schools tenha terminado. Até agora o projeto era financiado por fundos comunitários.
Além de patrocínios monetários os quatro jovens também precisam de cedência de espaços e material para melhorar o mini Fórmula 1 que vão levar ao mundial.
As empresas e instituições de ensino podem ajudar quer financeiramente, quer com cedência de material e espaço para melhoramento do carro e das técnicas.