Rampa da Falperra: "Vale a pena ficar todo molhado para sentir esta adrenalina"
A chuva atrapalha, mas não demove quem vibra com os motores na Rampa da Falperra, em Braga.
Corpo do artigo
Ainda antes de ser dada ordem para começarem os treinos na Rampa da Falperra, em Braga, a ameaça que há muito estava iminente concretiza-se: as nuvens descarregam-se numa chuvada forte e obrigam a encontrar refúgio junto das árvores, a abrir os guarda-chuvas e a vestir os impermeáveis que só os mais incautos deixaram em casa.
Apesar do mau tempo, milhares de pessoas saíram à rua para assistir, este sábado, ao primeiro dia da 43.ª edição da prova internacional de automobilismo. As emoções principais estão reservadas para hoje, com a esperança de que o tempo ajude. “Com a estrada molhada, as coisas ficam mais complicadas e é preciso cuidado. Não vale a pena [os pilotos] andarem feitos malucos com o risco de dar cabo da chapa e deles próprios”, confidencia, ao JN, Alberto Silva, que mora perto da Falperra e, às primeiras horas da manhã, chegou sozinho à zona de onde os carros partem para iniciar o percurso. Apesar de querer “ver espetáculo”, usa a voz da razão para garantir que “a segurança está em primeiro lugar”.