A organização da Air Race tem ao seu dispor uma equipa de nove falcões e gaviões para afastar as gaivotas no Queimódromo onde se situa o aeroporto da Red Bull, embora ontem os aviões tivessem partido do aeródromo da Maia.
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Estima-se que existam cerca de 2000 gaivotas nas cercanias das praias de Porto e de Matosinhos. Estas aves, pelo seu grande porte, podem constituir um grande perigo para a aviação, especialmente para os pequenos aviões da Air Race. Daí a opção pioneira de contratar uma equipa de falcões e de gaviões para afastar gaivotas e aves de pequeno porte.
"Sabemos, pelas edições anteriores, que, por aqui, as gaivotas constituem um problema. Esperamos que este método as mantenha longe da pista da aterragem", justificou o director de aviação, Heinz Moeller. "As minhas aves não estão a tentar matar as gaivotas. Apenas pretendem assustá-las", explicou Daniel Pineiro, treinador das aves da organização Falcons Galicia. "Mas, as gaivotas têm de aprender que algumas das minhas aves vão tentar caçá-las. Quando chegam à água, deixam de persegui-las. Tudo o que pretendemos é mantê-las longe da zona de aterragem", concretizou. Por causa da extensão do circuito este meio não é eficaz naquela área. Ali, utilizam-se o helicóptero e o avião dos media para afugentar as aves. Nos pórticos existem equipamentos sonoros que emitem barulhos que repelem as aves.