Crise sismovulcânica em São Jorge decorre há duas semanas.
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O número de recursos humanos e materiais que tem chegado a São Jorge não é proporcional a um aumento da ameaça. Foi essa a mensagem deixada, este sábado, por Eduardo Faria, presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, após uma noite em que foram registados 451 sismos - entre as 22 horas de ontem e as 10 de hoje -, um dos quais sentido pela população.
Faz este sábado duas semanas que começou, em São Jorge, uma crise sismovulcânica que alterou por completo a rotina dos habitantes da ilha. E são muitos os meios que para ali se têm deslocado.
"Estão a ver forças ou grupos a sair e outros a entrar, para que haja alguma rotação das pessoas que se encontram aqui. Não é pela escalada de ameaça que estão a ver mais pessoas no terreno", deixou claro Eduardo Faria, apelando a que a população adote uma postura de "tranquilidade vigilante, que tenha bem presente as medidas de autoproteção e siga as recomendações das entidades oficiais".
De acordo com o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), têm sido registados, nos últimos dias, uma média de 800 sismos por dia.