
Câmara de Covilhã comprometeu-se a estudar os passes grátis
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A União dos Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN, a Inter-Reformados de Castelo Branco e as Associações de Reformados da Covilhã e do Tortosendo exigem passes grátis nos transportes públicos para reformados e portadores do Cartão Municipal Social na Covilhã. Em algumas freguesias rurais, o titulo mensal chega a custar 120 euros.
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Estas estruturas já reuniram com o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, para discutir esta possibilidade "ainda no decorrer do presente mandato autárquico, que termina em outubro de 2025". Em janeiro passado, quando foi descongelada a Taxa de Atualização Tarifária, definida pela Autoridade da Mobilidade e Transportes, o Município, para não sobrecarregar os utentes com um aumento na ordem dos 15,5% assumiu uma comparticipação, para os reformados, de cerca de 75% do valor do passe.
Ainda assim, estas estruturas sindicais querem isenção total. Medida que, lembram, não é inédita e é praticada noutros concelhos do país. As tarifas de transporte público no concelho "prejudicam ainda mais significativamente as freguesias rurais", dando o exemplo de São Jorge da Beira, cujo passe entre esta localidade e a Covilhã "tem um custo superior a 120 euros", o que também dificulta "o combate ao despovoamento das freguesias rurais".
Vítor Pereira escusa-se a comentar o tema, mas as estruturas sindicais reconhecem que o autarca se comprometeu a "estudar os impactos financeiros desta medida e a forma legal de aprová-la e implementá-la.", tendo em conta que o valor dos passes não depende só das autarquias.
