De 10 a 17 de Julho, foi a nova data escolhida pelo conselho consultivo da Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM).
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Uma escolha que tem em conta as condições climáticas, mas também por ser um mês que já conta com muitos emigrantes na região. “Em Julho, Mirandela é palco de outros eventos aos quais nós podemos dar continuidade”, explica o presidente da ACIM. Por outro lado, “temos mais gente pois há pessoas oriundas de outros concelhos e de outros países” acrescenta Jorge Morais.
A organização do certame fez questão de aproximar a data à realização de uma série de eventos em Mirandela, como o Jet Ski e as festas da cidade, e Jorge Morais confessa que, este ano, pretende-se dar ao certame um novo conceito de feira e festa. “Durante o dia é a feira porque a entrada só é permitida a profissionais e durante a noite, com os espectáculos, o acesso é a todo o público em geral” afirma. A organização aposta nos espectáculos que absorvem 100 mil dos 200 mil euros do orçamento. Ídolos, Santa Maria, Rui Bandeira, José Malhoa, são algumas das figuras para a edição deste ano, cujos bilhetes de acesso variam entre dois e cinco euros.
A organização conta ter cerca de duas centenas de expositores, distribuídos por três pavilhões e este ano com a novidade dos profissionais poderem visitar a feira de forma gratuita durante a tarde. “Temos cerca de 200 expositores nos sectores automóvel, agrícola, comércio tradicional e construção civil” indica.
Na apresentação do certame, o presidente da câmara de Mirandela deixou um alerta à organização para que a Reginorde passe a ser auto sustentável, caso contrário o Município não terá recursos financeiros para ajudar a suportar o certame. “Ou fica auto sustentável nos próximos anos ou deixa de haver feira porque não há recursos públicos para dar subsídios” avisa José Silvano. “Em épocas de crise o dinheiro tem de ser bem aplicado” salienta.