Regressaram a casa esta quinta-feira de manhã todas as 106 pessoas que haviam sido retiradas de casa durante a noite e pernoitado num pavilhão de uma escola em Messines, para se defenderem do avanço das chamas no concelho.
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Estão de volta a casa. E todos têm casas, aparentemente intactas, às quais voltar. A presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma, disse ao JN que não tem registo de habitações afetadas pelo fogo que motivou a evacuação de várias localidades no concelho de Silves, durante a noite.
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Esta manhã a situação está mais calma, com apenas uma frente ativa no concelho de Silves, na zona de Talude, em Messines, mas a noite de quarta-feira foi de medo e ação. Com o avançar das chamas, empurradas pelo vento, 106 pessoas começaram a ser retiradas das casas por volta das 18 horas de quarta-feira, à medida que o fumo, primeiro, e as chamas, depois, se aproximavam das habitações.
A evacuação durou até perto da meia-noite, numa altura em que a situação estava mais complicada. Crianças, mulheres, idosos, gente sã, pessoas doentes; foram levados para o pavilhão da Escola EB 2,3 de João de Deus, em Messines, escondidos do fogo, acolhidos pela sociedade.
A improvisada hospedaria foi montada pelas autoridades competentes com a ajuda de voluntários e associações locais, que ajudaram fornecendo mantas, colchões e cobertores.
Foram servidas refeições, jantar e pequeno-almoço, e prestados cuidados de saúde aos doentes, que incluíram até massagens aos mais idosos.