O Relatório e Contas de Gestão da Câmara de Famalicão é analisado esta quinta-feira, em reunião extraordinária do executivo municipal. O valor da dívida está “estável”, sendo que a Câmara Municipal “recorreu a apenas 15.2% da sua margem absoluta de endividamento, face aos 16.5% do ano anterior”.
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Segundo revela a autarquia em nota enviada à imprensa, a taxa de execução da despesa fixa-se nos 80%. “Aqui, destacam-se os mais de 20 milhões de euros em aquisição de bens de capital aplicados nos vários investimentos da autarquia, executados sempre com um forte controlo do endividamento”, lê-se na nota.
Com um grau de autonomia financeira superior a 85%, o município destaca o aumento de receita fiscal oriundo do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT), já que é um “sinal da vitalidade económica do concelho e da dinâmica do mercado imobiliário”.
“É um ano estruturante para o futuro de Vila Nova de Famalicão e dos famalicenses. Um ano de desenvolvimento e crescimento, em que demos continuidade a uma série de projetos estruturantes para a construção de um concelho cada vez mais coeso, inclusivo e inovador”, aponta o presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos.
O autarca aponta como exemplo a construção de duas novas Unidades de Saúde Familiar, em Joane e em São Miguel-o-Anjo, Calendário, bem como os processos relativos às intervenções a realizar na USF Urbana, em Vila Nova de Famalicão, Ruivães/Landim, Lousado e Nine. Mário Passos também realça o arranque da construção do Centro de Atletismo de Famalicão, o novo Skate Parque de Sinçães e a Vila – Residência de Estudantes.
No que se refere às Agendas Estratégicas do município, aponta a mesma nota de imprensa, a “Famalicão Ecológico” contou com um investimento de mais de 47 milhões de euros, a “Famalicão Qualificado” com mais de 33 milhões, a "Famalicão Participativo” com 26 milhões, a “Famalicão Integrador” com 16 milhões aplicados e a “Famalicão Dinâmico” com mais de 4 milhões.