<p> Peça alusiva ao bordado de Castelo Branco começou hoje, quarta-feira, a ser comercializada em estações de correios, lojas de artesanato e alguns museus de todo o país. </p>
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O Museu de Francisco Tavares Proença Júnior assinala o primeiro centenário no dia 17 de Abril, em cerimónia para a qual é esperada a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o lançamento do relógio, com a chancela Terra Lusa, integra o programa das comemorações.
No total, serão colocados à venda 700 exemplares, com um preço recomendado de 25 euros, com as peças a estarem em destaque na campanha dos CTT para o Dia da Mãe.
Ontem, terça feira foi, entretanto, apresentada a última colcha produzida pela Oficina Escola de Bordados Regionais do Museu, que demorou 160 dias a ser bordada, por uma única pessoa.
Aida Rechena, directora do museu, disse que a peça "é fruto da investigação desenvolvida nos últimos anos, que concluiu que o bordado de Castelo Branco tem uma matriz histórica, cuja tipologia se tentou representar nesta colcha".
Além de um desenho mais simples e de utilizar apenas dois ou três pontos, considerados genuínos deste tipo de bordado, esta colcha mostra também uma paleta de cores carregadas, "como as que eram feitas no século XVIII e se encontram expostas em vários museus nacionais e estrangeiros", disse.