A escola Básica EB1 da Giesteira, na Póvoa de Varzim, reabriu, esta terça-feira de manhã, ao fim de mais de dois anos de obras de ampliação. Aires Pereira, presidente da Câmara, anunciou, na altura, que vai ser feito um novo acesso, mais seguro e com estacionamento.
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Mais de dois anos depois, terminaram as obras de ampliação e requalificação na EB1 da Giesteira, na Póvoa de Varzim. Foi construído um novo pavilhão, ampliada a cozinha, criadas mais duas salas de aula e um espaço de recreio coberto e pintada a escola, num investimento de 2,2 milhões de euros. Em dia de festa, o presidente da Câmara, Aires Pereira, prometeu que vai resolver o problema das acessibilidades. Haverá uma nova rua, a poente da escola, paralela à Via B, a ligar as ruas Almeida Brandão e Alexandre Pinheiro Torres.
"Já começamos a negociar a aquisição dos terrenos e temos encontrado abertura dos proprietários", afirmou, ao JN, Aires Pereira, confiante que conseguirá abrir concurso ainda este ano e fazer a obra em 2024. Ainda assim, alerta, tudo depende do acordo com os proprietários. É que, caso tenha que haver expropriações, o processo será naturalmente "mais demorado". O novo acesso terá uma zona de estacionamento e a entrada na escola passará a fazer-se pelo lado poente, de uma forma "mais fácil e mais segura".
Sem saída
A atual rua de acesso à EB 1 da Giesteira não tem saída e não permite o cruzamento de dois carros. Nas horas de entrada e saída das crianças é o caos. Em 2019, os pais lançaram uma petição com quase 400 assinaturas a exigir acessos "dignos e com segurança" à mais pequena escola primária da cidade, atualmente com 120 alunos.
Agora, a ideia é crescer e, já no próximo ano, deverá ser criada mais uma sala de pré-escolar.
As obras na EB1 da Giesteira começaram em dezembro de 2020. Iam custar 1,5 milhões de euros e durar um ano. Seis meses depois, o empreiteiro abandonou a obra e, em novembro de 2021, a autarquia viu-se obrigada a lançar novo concurso. A empreitada, sempre feita com a escola em funcionamento, ficou, agora, concluída, mais de dois anos depois do arranque e 700 mil euros acima do previsto. O novo pavilhão servirá também a Associação Desportiva e Recreativa de Belém.