Estão concluídas as obras no 4.º piso do mercado municipal da Póvoa de Varzim. O espaço volta a ter comerciantes este sábado.
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Com esta abertura, diz o presidente da Câmara, Aires Pereira, fecha-se um ciclo e a cidade tem, agora, um "novo" mercado. Foram 13 anos e quatro milhões de euros de investimento, feito "por fases", "sem nunca fechar as portas". Agora, fica a faltar apenas a intervenção na envolvente.
"Em boa hora decidimos que o mercado ficava neste sítio e que não havia necessidade de outro mercado", frisou Aires Pereira, que, esta sexta-feira de manhã, visitou o renovado 4.º piso.
As obras começaram, em 2008, na zona do peixe. Em 2010, na sequência de um incêndio que destruiu, quase por completo, o 3.º piso, a Câmara acelerou a requalificação e abandonou, em definitivo, a ideia de um novo mercado, que chegou até a ter projeto pronto.
Seguiu-se, em 2016, a área das frutas e dos talhos, em 2018, a remodelação exterior e, por fim, o 4.º piso, o das hortaliças, vendidas pelos pequenos agricultores que, ao sábado, vêm das aldeias.
"Resolvemos problemas antigos. Chovia cá dentro", explicou o autarca. Do chão à cobertura, passando por câmaras frigoríficas, instalação elétrica, sinalética, bancas ou organização dos comerciantes, as obras mudaram, por completo, a cara do mercado que, em 2022, fará 40 anos.
Agora, diz Aires Pereira, falta a envolvente. A repavimentação da EN13 termina no final do mês. Em junho, abre o novo parque de estacionamento do antigo quartel (ali ao lado), depois, explica, será tempo de intervir. A ideia será reorganizar o trânsito e facilitar as cargas e descargas.