Restaurantes lamentam ficar só a ver passar excursões no terminal de Leixões
Empresários dizem que número de clientes que chegam do terminal "é residual". Mas também há elogios.
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O Terminal de Cruzeiros de Leixões já se tornou um ícone de Matosinhos, mas para muitos empresários da restauração a presença de turistas continua a ser “residual”.
Na Rua Heróis de França, tida como “uma das salas de jantar” de Matosinhos, comenta-se com alguma tristeza que o público que chega dos cruzeiros “é muito residual”. “Mais depressa temos a tripulação do navio do que os turistas. Esses, os que vêm são residuais”, atestou Jorge Pinto, gerente do “Temperos da Zézinha”. E acrescenta: “Aquilo a que assistimos diariamente é as camionetas e os tuk-tuks a chegarem e a levarem-nos para o Porto ou aqueles que surgem a pé a irem para a Avenida de Serpa Pinto onde apanham o 500 [autocarro]”.