O candidato da coligação PSD/CDS comprometeu-se a baixar a carga fiscal se for eleito.
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A coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS) apresentou, ao final da tarde de quinta-feira, na Penha, os nomes que compõem as listas com que se candidata à Câmara e à Assembleia Municipal. Os três primeiros lugares da lista de candidatos a vereadores são ocupados por independentes - Eduardo Leite, Constantino Veiga e Isabel Ferreira - e o cabeça de lista à assembleia municipal é o secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas. A ocasião foi aproveitada para criticar a gestão socialista e a Penha foi escolhida por ser um “reflexo da paragem dos últimos anos”.
Ricardo Araújo, cabeça de lista à Câmara pela coligação Juntos por Guimarães, fez questão de sublinhar que, entre os sete primeiros nomes da lista, três são independentes. “Esta é uma candidatura aberta a todos, tem gente de direita, esquerda e do centro. Vejo muitas pessoas a apoiar que não são militantes de partidos”, assinalou.
“Este é o espaço mais inspirador da nossa cidade, a melhor varanda sobre o concelho. Queremos apresentar os nossos melhores neste local simbólico que representa a identidade, história e visão de Guimarães”, disse, a propósito da escolha do sítio da apresentação. “A Penha é o reflexo da paragem dos últimos anos. Este lugar poderia estar muito melhor se os poderes públicos, nomeadamente a Câmara Municipal, não tivessem sido um obstáculo”, acusou, ao lado de Roriz Mendes, juiz da Irmandade que, há anos, se debate para pôr em marcha a reabilitação do Hotel da Penha.
Baixar impostos
O candidato criticou a governação do PS por não ter baixado os impostos, “apesar do aumento da receita fiscal na ordem dos 25%”. Ricardo Araújo assumiu o compromisso de reduzir, caso seja eleito, 1% no IRS, fixar o IMI na taxa mínima, e baixar a Derrama em 1%. A questão da habitação serviu para uma alfinetada ao PS, por prometer construir mil casas, “quando, até agora, não fez nenhuma”. Rui Armindo Freitas, juntou-se às críticas falando de Ricardo Costa (candidato socialista) como “o vereador rejeitado” que teve “muito espalhafato, mas resultados zero”.