A captura da lampreia no rio Lima em 2025 deverá manter-se sem restrições, enquanto noutros rios nacionais há mudanças. A próxima safra no rio Minho irá sofrer uma redução de 15 dias e no rio Mondego de 10 dias, através da técnica botirões, como medida de recuperação da espécie.
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A exceção foi criticada esta terça-feira pelo diretor do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) e especialista em peixes anádromos (que se reproduzem nos rios e se tornam adultos no mar), Pedro Almeida, que defende que, para produzir efeitos no repovoamento do ciclóstomo, o esforço de pesca nacional na próxima época deveria ser reduzido “no mínimo, para metade”, já na época que se inicia em janeiro.
O investigador, que foi um dos principais oradores da manhã desta terça-feira, num seminário sobre o rio Minho que está a decorrer em Valença, afirmou mesmo que, se não forem tomadas medidas, após a safra de 2025, “não se podem esperar milagres”, mas antes “uma década muito negra pela frente”.