A maior iniciativa de robótica educacional do mundo – a Roboparty – organizada pela Universidade do Minho, através do Laboratório de Automação e Robótica, com o apoio do Centro Algoritmi e da Escola de Engenharia, que decorre no Pavilhão do campus de Azurém, em Guimarães, chega esta sexta-feira ao fim.
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O evento começou na quarta-feira e reuniu, no Pavilhão do campus de Azurém, em Guimarães, 400 participantes, de 100 equipas, vindas de várias partes do país e até do estrangeiro, com participantes do Brasil e da China.
A maior parte dos participantes estava na faixa dos 15 aos 17 anos, mas os mais novos, de 10 anos e menos, não se intimidaram e também se apresentaram para mostrar aquilo de que são capazes.
Os irmãos Pedro e Duarte Gonçalves sobressaíam na multidão de adolescentes e jovens adultos que enchia o pavilhão . Com 10 anos de idade, os dois gémeos ainda estão no 5º ano de escolaridade, mas a construção e programação de robôs já não é novidade para esta dupla de Elvas. “Começamos nas aulas de TIC, no 3ª e no 4ª ano, no Colégio Luso Britânico”, conta um deles.
“Quando passamos para a Escola Básica de Vila Boim, o professor Bruno Monteiro começou a ensinar-nos a programar”, conta outro dos irmãos. O pai que trabalha com informática foi completando a formação dos dois em casa. Desde quarta-feira, até hoje, em equipa com o professor Bruno Monteiro, os dois elvenses estão a tentar bater equipas constituídas por elementos bem mais velhos, alunos do 10º ao 12º ano, entre os 15 e os 17 anos, muitos deles de cursos profissionais de mecatrónica e programação. “Estamos aqui para aprender”, reconhece Pedro Gonçalves.