"A APDL não vai pôr a mão no que é nosso. Era o que faltava!" - foi desta forma que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, reagiu ao ofício da Administração dos Portos de Douro, Leixões e Viana do Castelo, exigindo o cancelamento das licenças para vendedores ambulantes e feirantes na Ribeira.
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"A APDL não tem razão. A APDL não trata daquele território, não trata da limpeza urbana, é claramente um território da cidade. É uma obsessão de uma senhora administradora. Há uma pessoa que não se conforma com isso. Mas isto faz pensar nos poderes intermédio", observou o autarca, na reunião de Executivo desta quarta-feira. Rui Moreira foi questionado pelo vereador do BE, Sérgio Aires, sobre o ofício noticiado pelo JN.
"Vamos manter lá a feira e se nos colocarem uma queixa-crime cá estaremos para nos defendermos A APDL não vai pôr a mão no que é nosso. Era o que faltava! Mas as obsessões são sempre estranhas", reiterou Rui Moreira.
"Não fomos ouvidos nem achados. Fazem o que querem na cidade", continuou o presidente da Câmara do Porto, criticando os "poderes intermédios" que decidem coisas na cidade sem nada dizer à Autarquia. Exemplificou com os casos da construção de um bar na praia do Ourigo e com a situação do Edifício Transparente, questões que têm levado o Município a criticar a Agência Portuguesa do Ambiente.
"É no mínimo caricato que a APDL volte a pôr esta questão. É preciso tranquilizar os feirantes", observou Ilda Figueiredo, vereadora da CDU.