Rui Tomada anunciou publicamente, esta quinta-feira, a sua candidatura como independente à Câmara de Amares nas eleições autárquicas deste ano, momento que marca a sua saída da liderança da Junta da União de Freguesias de Vilela, Seramil e Paredes Secas.
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Numa conferência de imprensa realizada em frente à Câmara Municipal, o candidato apontou o dedo a “promessas eleitorais que tendem, sistematicamente, a não deixar de ser isso mesmo – promessas” e garantiu que avança com o objetivo de “devolver a política às pessoas” e por entender que o concelho “precisa de mudança”.
Prestes a concluir um ciclo de 12 anos à frente da União de Freguesias de Vilela, Seramil e Paredes Secas, Rui Tomada lidera agora o movimento “Amar e Servir Amares”, uma espécie de braço da candidatura “Amar e Servir Braga”, encabeçada por Ricardo Silva, que concorre à presidência do município bracarense.
Rui Tomada garantiu que partirá desde já para o terreno, juntamente com a sua equipa, para fazer a “auscultação da população” e poder construir um programa eleitoral onde “todos contam e todos fazem parte da solução”. O primeiro desafio é obter 800 assinaturas para poder formalizar a candidatura e apresentar-se a votos.
“Queremos unir todas as freguesias do concelho em torno de um projeto comum”, assegurou Tomada, vincando a ideia de que terá uma “política de proximidade, de transparência e, acima de tudo, de humanidade” que seja capaz de incentivar a “a participação cívica de todos os cidadãos”.
Esta é, até ao momento, a quarta candidatura apresentada à Câmara Municipal de Amares, depois de Álvaro Silva (independente – movimento Renascer Amares), Emanuel Magalhães (PSD) e Pedro Costa (PS). A autarquia é liderada por Manuel Moreira, eleito por uma coligação PSD/CDS, que não se pode recandidatar por atingir o limite de mandatos permitidos por lei.