Centro Social de Oiã conseguiu financiamento para remodelar divisões e comprar equipamento, criando um novo serviço.
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Maria Marques, nove décadas de vida, olha-se ao espelho depois de lhe cortarem o cabelo e arranjarem as unhas e não tem dúvidas: “Estou melhor assim”. Antes fora a vez de Maria Teresa Bessa, 91 anos, uma antiga costureira que, apesar de “não ser vaidosa”, gosta de se sentir bem. “Sinto-me melhor por estar assim mais arranjada. Mesmo com 91 anos, gosto de estar bonita”, explica a idosa, depois de a pentearem e pintarem as unhas com uma “cor clarinha”, como prefere.
Estas são duas das clientes do novo salão de cabeleireiro do Centro Social de Oiã, um projeto que surgiu para responder a uma necessidade dos idosos e utentes do lar residencial da instituição de Oliveira do Bairro, mas que faz muito mais do que cortes, penteados ou manicura. É uma forma de retribuir o cuidado das gerações anteriores e permitir que se sintam bonitos, elevando o bem-estar e a autoestima.