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O atual líder do executivo camarário da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, é o escolhido pelo PS para a liderança da autarquia. Apesar de ser presidente, é a primeira vez que Carlos Monteiro vai a votos como cabeça de lista. O autarca foi eleito para a câmara em 2017 como vice-presidente de João Ataíde. Mais tarde, em 2019, o então presidente saiu para assumir funções enquanto secretário de Estado do Ambiente.
O PSD procura recuperar uma autarquia que liderou entre 1997 e 2009. Para esse efeito, a escolha recaiu sobre o atual presidente da Entidade Regional Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado. Este cargo, que ocupa desde 2006, tem sido mesmo uma das maiores discussões da candidatura. Para Pedro Machado, trata-se de um trunfo eleitoral, pela experiência e conhecimento local que adquiriu no exercício de funções. Já as vozes socialistas têm pedido a demissão de Pedro Machado, por considerarem que a candidatura não é compatível com a liderança da entidade.
Depois de inicialmente ter surgido o rumor da possibilidade de Santana Lopes voltar a ser candidato pelo PSD à autarquia, a confirmação de Pedro Machado parecia ter acabado com a hipótese. No entanto, depois de em 1997 ter conquistado a câmara para os sociais-democratas (a primeira vitória do partido naquela autarquia), acaba mesmo a avançar, desta feita como independente. Santana Lopes encabeça o movimento "Figueira a Primeira", que surge com o apoio de várias figuras sociais-democratas e de outros partidos.
O CDS decidiu também apresentar candidatura própria naquela autarquia. Miguel Mattos Chaves, líder da estrutura local centrista, volta a ser o escolhido para liderar a lista ao Executivo. O investigador e docente universitário foi também a votos em 2017, altura em que não conseguiu ser eleito vereador.
O Chega também já escolheu candidato para a Câmara da Figueira da Foz. O empresário João Paulo Domingues é o nome escolhido para cabeça de lista para a autarquia.
A Figueira da Foz elege nove vereadores. Em 2017, o PS conquistou a autarquia fruto de 50,06% dos votos, conseguindo seis mandatos. O PSD ficou em segundo, com 28,47% e os outros três vereadores. A CDU terminou na terceira posição, com 6,51%. Também sem vereações ficaram o BE, com 4,34%, o MPT, com 2,48%, e o CDS, que reuniu 1,80% dos votos.