Não faltaram testemunhos de fé este sábado, a propósito da peregrinação ao Santuário de Fátima, que marca as cerimónias do 13 de outubro, a última grande celebração do ano na Cova da Iria, presidida pelo cardeal brasileiro, Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus.
Corpo do artigo
Ainda com os olhos humedecidos, das lágrimas que caíram ao entrar no Santuário de Fátima, Rosa Maria Almeida abraça-se a uma das companheiras de viagem, que a levou, pela primeira vez a pé, de Guimarães à Cova da Iria. Uma peregrinação repartida em 11 etapas, "uma por mês", que culminou, este sábado. "Houve momentos bastante duros, mas o que levamos desta experiência é muito mais importante do que o sacrifício", afiança a mulher, que esteve em Fátima para "pedir a proteção" para a família e para agradecer.
"Tive um tumor na mama. A fé em Nossa Senhora ajudou-me a vencer o cancro. Além da ajuda da ciência e do amor, a fé foi muito importante no processo de cura", confessa Rosa Maria Almeida, que partilhou a caminhada com o marido José Almeida, também ele um estreante. "É uma experiência incrível. Fátima marca-nos", assume o casal, ele de 64 anos e ela de 57.