Galp espera autorização para desmantelar complexo. Ex-trabalhadores em processo de seleção para curso de maquinista. Audição parlamentar discute esta quarta-feira falta de apoios.
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Com protocolo assinado há mais de um ano, a Galp considera ser “prematuro antecipar detalhes” sobre o projeto que promete transformar os terrenos da Petrogal, em Matosinhos, num “Innovation District”, e tenta pressionar as “autoridades competentes” para acelerar o processo de desativação do complexo. A empresa, em resposta ao JN, refere-se ao desmantelamento da refinaria de Leça da Palmeira como “um passo essencial” para avançar. Estima-se que a demolição e desmantelamento se prolonguem entre “dois e três anos”. O prazo poderá comprometer o projeto para um polo universitário.
Entretanto, os ex-trabalhadores da refinaria estão há quase dois anos à espera da abertura de linhas de apoio previstas pelo Fundo para um Transição Justa (FTJ) para poderem candidatar-se.