A Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga terá ao seu serviço mais um terço de operacionais, no fim da recruta apresentada esta sexta-feira, permitindo ainda este ano turnos reforçados, o que só será possível por atingir assim cerca de 120 elementos.
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Os 29 recrutas, entre os quais duas mulheres, frequentarão nos próximos meses a formação básica no Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto, seguindo depois para Braga, revelou ao JN o comandante da corporação bracarense, Nuno Osório.
Ainda segundo o comandante, será a primeira vez que se atingirá o quadro completo da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, graças à maior recruta de sempre, de cerca de três dezenas de operacionais, o dobro da anterior, em 2015.
Entretanto, o vereador da Proteção Civil e do Ambiente, Altino Bessa, destacou que a "responsabilidade não é só com os bracarenses, como também com todos aqueles que diariamente se deslocam ou passam por Braga, que são, cada vez mais”.
“A nossa área de atuação vai desde a atuação em águas bravas até socorro a animais, passando pelo quotidiano dos incêndios urbanos e industriais, a acidentes de viação, de trabalho e outros, nos diversos teatros de operações”, acrescentou Altino Bessa.
Dirigindo-se aos recrutas, o vereador pediu-lhes que “quando entrarem ao serviço ativo tenham aquilo que todos esperamos de vós, profissionalismo, dedicação, lealdade e disciplina, numa organização que é necessariamente hierarquizada”.
“Queremos que sejais profissionais bem preparados, dos pontos de vista físico, psicológico e técnico”, apelou, agrandecendo ainda o trabalho dos nossos atuais bombeiros sapadores.
Segundo revelou ainda Altino Bessa, “não foi fácil do ponto de vista orçamental a inclusão de mais operacionais, cujos vencimentos ascenderão anualmente a uma média de 400 mil euros, mas vale a pena apostar no capital humano da segurança”.
Braga teve menor área ardida em 2023
Altino Bessa revelou que no ano de 2023 arderam, em todo o concelho de Braga, 18 hectares, o que, segundo a sua expressão, “pode dizer-se que não é nada”, tendo em conta a extensa e dispersa mancha florestal da capital do Minho, como acrescentou.
Altino Bessa realçou também que “nunca a área florestal foi tão baixa no concelho de Braga desde que há 27 anos se fazem estatísticas oficiais”, explicando que os número foram fornecidos pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O vereador salientou que “iremos completar 258 anos de existência, no próximo dia 22 de maio, somos a terceira corporação profissional mais antiga do país, o que nos traz grande orgulho e responsabilidade acrescida, mas vamos sempre corresponder”.