Sardinha assada, rusgas pelas ruas e Aurea no S. Pedro da Póvoa de Varzim

Este ano são 12 dias de festa, que arrancam a 25 de junho e terminam a 6 de julho
Foto: André Rolo / Arquivo
Duas noitadas com festa na rua e muita sardinha assada, um concerto da Aurea, música toda a semana no Passeio Alegre, a ida das rusgas ao Estádio do Varzim e o Cortejo de Usos e Costumes. Será assim, este ano, o S. Pedro na Póvoa de Varzim. As festas do santo pescador são de 25 de junho a 6 de julho.
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“As festas só existem, porque existem os seis bairros da cidade. O trabalho é todo deles. A Câmara só faz a coordenação”, afirmou, esta quinta-feira de manhã, o vice-presidente da autarquia, Luís Diamantino, que, com os seis bairros que “fazem acontecer a festa” - Belém, Mariadeira, Regufe, Matriz, Norte e Sul –, apresentou o programa deste ano.
O “esqueleto” que assenta nesse “bairrismo e orgulho poveiro” mantém-se, mas todos os anos o programa traz novidades.
Este ano, são 12 dias de festa, que arrancam a 25 de junho com o S. Pedrinho e a Pequenada. O espetáculo, que junta cerca de mil crianças dos jardins de infância do concelho a imitar as rusgas dos adultos, é “o garante que o S. Pedro nunca acabará” e, dizem os bairros, tem trazido mais crianças às rusgas. No mesmo dia à noite, são inauguradas as iluminações de rua e, dois dias depois, os tronos dos seis bairros ao santo pescador.
Barreiras nos passeios serão retiradas
No dia 28 de junho, na noitada, repete-se a tradição: desfile das seis rusgas pela cidade, atuação nos palcos da Matriz, Norte e Sul, milhares de foliões a apoiar o seu bairro, sardinhas e vinho nas ruas oferecidos a quem passa. À meia-noite, há fogo de artifício na marginal.
Este ano, com a noitada a calhar num sábado, a cidade espera “casa cheia” e, explicou Luís Diamantino, em ruas como a António Graça (um dos grandes palcos da festa), haverá “tolerância zero” com algumas “barreiras” que têm sido colocadas nos passeios pelos moradores para “reservar” espaço: “Se puserem, serão retiradas. As pessoas têm que poder passar. É um constrangimento à segurança”.
O vice-presidente deixa ainda mais um aviso: as festas de música mais moderna, que acontecem nos largos Caetano de Oliveira e da Lota, na Praça da República ou na Esplanada do Carvalhido, acabam às 4 horas. Nos bairros, os arraiais populares podem ficar até ao nascer do dia.
No dia do santo pescador (29 de junho), a procissão é às 16 horas e, à noite, há música em frente ao Casino, com a atuação de Aurea. Depois, entre 30 de junho e 3 de julho, haverá concertos todos os dias no Passeio Alegre. Os Pêgas, Ellandrie, Banda São Pedro e Beatriz Rosário são os convidados.
A segunda noitada, onde cada bairro faz a sua festa em “casa”, é na sexta-feira, 4 de julho. Volta a haver rusgas a dançar, sardinha assada, fogo de artifício simultâneo nos seis bairros às 2 horas e bailaricos pela noite dentro. É esperada nova enchente na cidade. No dia seguinte, as rusgas voltam a juntar-se para dançar no Estádio do Varzim e, dia 6 de julho, às 16 horas, o Cortejo de Usos e Costumes, que junta todo o concelho, num desfile das tradições locais, marca o fim da festa.
