Maria José Grácio, de 92 anos, é de Sardoal e está institucionalizada num lar. Anda em cadeira de rodas, tem dificuldade em reconhecer os próprios filhos, não fala e só consegue beber água através de uma sonda. Contudo, mesmo neste estado de saúde, foi obrigada a apresentar-se a uma junta médica, em plena pandemia, para avaliação do seu grau de deficiência.
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O ACES garante que essa avaliação decorreu de um pedido da filha da idosa, contudo os familiares manifestam-se "indignados".
No dia 16 de outubro de 2020, Maria José Grácio de 92 anos, com incapacidade definitiva declarada em 2019, deslocou-se de Sardoal, mais propriamente do Lar da Santa Casa da Misericórdia, onde reside, até Constância, para uma reavaliação no âmbito do Serviço de Verificação de Incapacidades Permanentes, ou seja, a uma junta médica, onde esteve "cerca de um minuto e meio" com a equipa médica, conta o filho, António José Mendonça.
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