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O Senado dos Estados Unidos retoma na segunda-feira a discussão do seu orçamento de defesa, podendo incluir a emenda que proíbe a redução da estrutura militar da base das Lajes em 2014, aprovada pelo Congresso em junho.
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A emenda é vista como uma oportunidade para evitar uma redução definitiva e está ausente da lei que foi discutida pelo Senado em Novembro, mas os congressistas luso-americanos acreditam que isso ainda será corrigido esta semana.
À agência Lusa, os congressistas luso-americanos Devin Nunes e Jim Costa garantiram que vão lutar para que a emenda seja incluída na lei final.
Informações divulgadas na semana passada davam conta de que o Governo português recuperou a ideia de instalar na Terceira uma parte da estrutura do Africom, um dos seis quartéis-generais militares regionais do Departamento de Defesa dos EUA, como uma das soluções alternativas para a base.
Em declarações à agência Lusa, o presidente National Organization of Portuguese Americans (NOPA), Francisco Semião, garantiu que a sua organização não está envolvida nessa iniciativa.
"Não seria inteligente apresentar um plano B dos nossos esforços, uma vez que daria aos senadores um motivo para não apoiar a nossa causa", explicou Semião.
O congressista Devin Nunes não pode comentar a questão do Africom, por pertencer ao comité dos Serviços de Informações, mas diz que a sua posição continua a ser que "o Congresso atuou e agora o senado precisa de fazer o mesmo."
A aprovação do orçamento de defesa, conhecido como National Defense Authorization Act (NDAC), está atrasada em relação a anos anteriores.
A intenção inicial era que tivesse sido aprovado antes do feriado de Ação de Graças, mas tal revelou-se impossível devido ao número pouco habitual de emendas que foram apresentadas.
Depois da aprovação do Senado, o documento será levado a um comité de dialogo entre o Senado e o Congresso, onde os congressistas luso-americanos terão nova oportunidade de propor a emenda relativa à base das Lajes.
O orçamento de defesa proposto para o próximo ano é de 527 mil milhões de dólares (cerca de 385 milhões de euros) mais 79 mil milhões (cerca de 58 mil milhões de euros ) para a Guerra no Afeganistão.
