Iluminações da cidade acenderam-se, este domingo, com espetáculo que reuniu milhares de pessoas no Cais da Fonte Nova.
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O Cais da Fonte Nova quase foi pequeno para receber o mar de gente que rumou a Aveiro, ontem, ao final do dia, para assistir ao momento em que se acenderam as iluminações de Natal. O Pai Natal chegou de barco moliceiro, fazendo as luzes das pontes brilharem à sua passagem. A comunidade integrou o espetáculo “Aveiro, Cidade Natal”, que culminou numa performance multimédia. E o fogo de artifício encheu o céu, mesmo antes de se acender aquela que é uma das maiores árvores de Natal da Europa, para gáudio dos milhares de pessoas que assistiam a tudo, nas margens da ria.
Nos barcos moliceiros que desfilaram atrás da embarcação que transportava o Pai Natal, dezenas de membros da comunidade, pertencentes a associações, envergavam vestes natalícias. Acabariam, todos, por fazer parte da performance teatral e musical que decorreu antes de as luzes se acenderem. E ecoou nos altifalantes uma música inédita, “Cidade Natal”, que marca a época natalícia aveirense, cuja programação se estende até 13 de janeiro.
Mas a cereja no topo do bolo estava reservada para o espetáculo pirotécnico. “O fogo de artifício este ano foi incrível e a árvore, como sempre, está linda”, dizia Juliana Andrade, residente no centro da cidade. Ao colo, a filha Sofia, de nove meses, marcava o início da época com umas hastes de rena na cabeça.
Juliana não sabe se o espetáculo deste ano foi melhor do que o do ano passado, ou se foi especial porque, agora, tem a filha nos braços – em 2023, assistiu grávida ao acender das luzes. Mas, após ver a grande árvore iluminada, tinha uma certeza: “amámos”. Moradora, precisamente, da Fonte Nova, Jeanette Domingues partilhava da mesma opinião. “Achei que o melhor foi o fogo, que este ano estava mesmo muito bem conseguido”, adiantou.
No entender da aveirense, que aproveitou o momento de celebração para tirar uma “selfie” com a filha, Mariana, junto à árvore de Natal, a grande estrutura iluminada é um chamariz de visitantes. “Principalmente aos fins de semana, vem sempre muita gente. Mas até estava a comentar com a minha filha que, quando ela era mais pequena, faziam aqui uma feirinha de Natal. Era diferente e muito giro”, recordou.
Ao contrário dessa altura, desta vez, a Oficina do Pai Natal vai situar-se no Mercado do Peixe. E é lá que o velho de barbas brancas – que já ontem, junto à árvore, privou com muitas das crianças presentes – vai receber, em mãos, as cartas de quem o visitar.