Nesta quinta-feira é inaugurada a iluminação, no domingo há a tradicional procissão, mas o que muitos queriam mesmo saber era se as Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde, em Gueifães, iam voltar a ter carrosséis. E sim, neste ano, ao contrário do ano passado, as festividades daquela freguesia da Maia vão ter carrosséis. E vários concertos, com nomes como Rebeca, Paulo Ribeiro (Bandalusa), Nel Monteiro, Marcus Lima ou José Alberto Reis.
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Oficialmente, o programa das Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde arrancou na terça-feira, com o tempo de oração e reflexão na igreja matriz. Mas é a partir das 20 horas desta quinta-feira, com a inauguração das luzes, que a freguesia começa a ganhar mais animação.
Às 22 horas de sexta-feira, o camião-palco recebe Paulo Ribeiro (Bandalusa). Até 25 de abril, todas as noites, à mesma hora, haverá concertos: Diogo Duran e Rebeca no sábado; Ana Ritta e Nel Monteiro no domingo; Marcus Lima e José Alberto Reis na segunda-feira; e Banda Festival na terça-feira.
No sábado, o dia começa às 9, com a entrada do Grupo de Bombos Águias de S. Mamede, que vai percorrer várias ruas da freguesia, e termina, às 23.30, com um espetáculo de fogo de artifício.
No domingo, a procissão sai à rua, com o seu itinerário habitual, após a eucaristia marcada para as 11 horas. A igreja matriz acolherá também, às 16.30 horas, um concerto no órgão de tubos protagonizado por Hugo Maia.
O programa de segunda-feira, além dos concertos, terá um cariz mais religioso, com duas missas, às 10 e às 19 horas.
O programa de terça-feira, dia final, inclui um festival de folclore, com a participação dos ranchos do C.S.R.C. de S. Pedro de Avioso, de Gemunde e de Alvarelhos.
A falta de animação e de carrosséis nas festividades originaram muitas críticas no ano passado. Após dois anos de interregno por causa da pandemia, a população esperava uma festa mais próxima dos moldes habituais, o que acabou por não acontecer.
"Não houve tempo. Há três semanas, as restrições da pandemia ainda estavam em vigor. Além disso, é uma festa eminentemente religiosa. Houve centenas de pessoas na eucaristia e ainda havia espaço para outras tantas. Procuramos ir ao encontro das pessoas, mas a Igreja não tem obrigação de andar a organizar concertos ou diversões", disse na altura, ao JN, o padre Orlando, pároco de Gueifães.
Na página oficial de Facebook das festividades houve mesmo quem perguntasse se houve uma mudança de opinião neste ano. "Mudou a forma de organizar o evento", esclareceu a Comissão de Festas, que o JN não conseguiu contactar.