Foi à porta da EB 2/3 do Viso, no Porto, que esta quarta-feira de manhã, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similiares do Norte (STIHTRSN) denunciou "a precariedade laboral" que existe nas cantinas escolares do norte do país.
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Em causa, segundo Francisco Figueiredo, responsável do Sindicato, está a empresa Eurest "que mantém nestas cantinas elevados níveis de precaridade laboral", dando como exemplo o facto de "assinarem com os trabalhadores contratos em setembro e depois os despedirem em julho".
No caso concreto da EB 2/3 do Viso, na Rua de Bordeaux, o sindicalista denunciou o caso de "um ajudante de motorista, com mais de 50 anos, que trabalhava nas cantinas escolares do Município do Porto há 21, que todos os anos passava por esta instabilidade, até agora ter ficado no desemprego". Esta situação foi denunciada pelo sindicato à Inspeção Geral do Trabalho, com vista à reintegração do funcionário, mas "a Eurest nem se dignou a responder", referiu Francisco Figueiredo.