Os quatro comentadores do programa "Circulatura do Quadrado" instalaram um banco de jardim junto ao mar, na Praia Grande em Sintra, três meses depois da morte de Jorge Coelho, em homenagem ao histórico socialista.
Corpo do artigo
Carlos Andrade, Pacheco Pereira, Lobo Xavier e Ana Catarina Mendes marcaram presença na inauguração do banco de jardim, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, para homenagear Jorge Coelho, ex-ministro da Administração Interna, que faleceu a 7 de abril de 2021.
Durante o programa "Circulatura do Quadrado", Carlos Andrade explicou que "queriam que junto ao mar existisse um banco e uma pequena placa como testemunho da amizade" dos quatro comentadores do programa.
"A ideia era fazer uma coisa sóbria, de memória e que servisse terceiros, como certamente o Jorge Coelho ia gostar", referiu Pacheco Pereira na emissão do programa, acrescentando que "diante do mar, um banco onde as pessoas se podem sentar, sem necessariamente saber quem foi Jorge Coelho, usufruindo um sentimento bonito diante do mar".
O comentador referiu ainda que "neste banco, aqueles que, por qualquer razão com ele se cruzaram, terão aqui uma oportunidade de dele se recordarem".
Também o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, deixou uma mensagem de homenagem ao histórico socialista na rede social Facebook. "A morte pode levar o homem, mas não a obra e a sua memória. Sejamos nós capazes de honrar os valores que Jorge Coelho sempre defendeu e difundiu. Que saibamos perpetuar esse legado para que a sua obra e a sua memória permaneçam bem vivas entre nós".
Jorge Coelho, ex-ministro socialista, morreu vítima de um AVC aos 66 anos, quando visitava uma residência na zona turística da Figueira da Foz. O político foi ministro nos dois governos de António Guterres, incluindo ministro do Equipamento Social, na altura em que a ponte de Entre-os-Rios desabou vitimando 59 pessoas, o que levou a Jorge Coelho demitir-se do cargo, declarando que "a culpa não pode morrer solteira" e que não ficaria bem com a própria consciência se não o fizesse.