O comandante da Proteção Civil de Amarante disse que o sismo desta terça-feira foi sentido, com grande intensidade, "de lés a lés do concelho", deixando preocupados muitos munícipes que ligaram para a autarquia.
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"Temos registos de lés a lés do concelho. A descrição que nos foi feita do sismo é muito similar pelo concelho todo. Não foi de grande duração, de facto, mas sentiu-se e sentiu-se bem. Toda a gente dizia que parecia que algo tinha ido de encontro ao edifício e ele tinha sofrido com aquela circunstância", contou Hélder Ferreira, em declarações à Lusa.
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Segundo o responsável, pelas 18.30 horas "foi retomada a normalidade no concelho", indicando que "nos momentos logo a seguir ao sismo foram recebidas "várias chamadas de pessoas, sobretudo preocupadas em tentar perceber o que teria acontecido, se poderia repetir-se o fenómeno e com consequências mais gravosas".
O responsável da Proteção Civil em Amarante acrescentou: "É evidente que procurámos junto das entidades responsáveis recolher essa informação e logo que a obtivemos fomos comunicando à população".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) registou hoje, pelas 17.03 horas, um sismo de magnitude 3.6 na escala de Richter e cujo epicentro se localizou a cerca de quatro quilómetros a este-nordeste de Amarante.
Hélder Ferreira assinalou que o epicentro "terá acontecido na Rua de Entre Águas, na freguesia de Lufrei", a cerca de quatro quilómetros da sede do concelho e a 17 quilómetros de profundidade.
"Tratámos de perceber se havia vítimas, feridos ou danos materiais naquela zona. Foi-nos confirmado pela junta de freguesia no local que não havia vítimas nem danos materiais. A partir daqui a nossa principal preocupação foi, de facto, tentar sossegar a população e ir prestando a informação que dispúnhamos", acrescentou.