Depois da falha de energia na zona de armazenagem das vacinas contra a covid-19 do centro de vacinação de Famalicão, que atirou para o lixo cerca de 5000 vacinas, os procedimentos de segurança foram alterados.
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O protocolo de vigilância foi alargado, pelo que a equipa de segurança tem agora acesso ao local e verifica os sistemas de refrigeração de 30 em 30 minutos.
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A falha elétrica, que aconteceu entre as 22.45 horas do passado dia 20 e as 8 horas da manhã do dia 21, não foi detetada pela equipa de segurança que vigia o complexo onde o centro de vacinação está instalado. O edifício é propriedade da Câmara de Famalicão e a equipa de segurança também é suportada pela mesma mas, segundo a autarquia, não tinha acesso ao local onde estavam armazenadas.
Era um espaço reservado apenas a pessoas autorizadas pelas autoridades de saúde. Por isso, e porque a falha de energia se circunscreveu à área onde estavam as vacinas, esta apenas foi detetada de manhã, aquando da abertura do centro de vacinação.
Tal como o JN noticiou, o presidente da Câmara de Famalicão lamentou a falta de acesso da segurança do complexo ao espaço em causa e considerou que, se tivesse tido acesso, a inutilização das vacinas poderia ter sido evitada. Pediu às autoridades de saúde uma mudança de procedimentos, que acabou por acontecer de imediato.
"O acesso à zona de armazenamento das vacinas foi imediatamente assegurado pelas entidades de saúde ao pessoal de segurança na sequência da ocorrência do episódio", adiantou ao JN fonte da Câmara de Famalicão. "Foi entretanto alargado o protocolo de vigilância a esse espaço com inclusão de verificação dos sistemas de refrigeração de meia em meia hora", acrescentou.
Entretanto, está a decorrer um inquérito ao incidente.