A família de um ex-combatente na Guerra Colonial ameaçou ontem processar o Estado porque descobriu que a urna do militar, trasladada há 42 anos de África, afinal tinha apenas areia e pedras e não ossadas do defunto.
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"O coveiro abriu a campa para fazer a transladação dos ossos" do militar "para a sepultura da esposa [agora falecida] e quando abriu a urna, para espanto, encontrou areia e pedras", contou um representante dos familiares.
António Salvador, presidente da Junta de Freguesia da Atouguia da Baleia, disse à Lusa que a urna em chumbo foi aberta pelo coveiro e estava intacta, obrigando o funcionário a um trabalho reforçado para conseguir abri-la.