As Cascatas do Tahiti foram, esta segunda-feira, a única exceção à interdição dos espaços florestais em Terras de Bouro, na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês. A GNR e o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) retiraram, ao longo do dia, todos os banhistas das outras cascatas da região, nomeadamente as da Rajada, do Arado e do Homem.
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À luz da Situação de Contingência decretada pelo Governo, ao princípio da noite de domingo passou a ser "proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem", como acontece no Gerês.
Logo de manhã, pessoal do ICNF, bem como militares do Posto de Busca e Resgate em Montanha do Gerês, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR foram sensibilizando os veraneantes, sendo que, durante a tarde, retiraram todos os que se encontravam nas rochas.
Nos acessos a todas as cascatas, à exceção das do Tahiti, existiam grades de plástico verdes da Proteção Civil Municipal de Terras de Bouro, dando conta da proibição de passagem, mas muitas pessoas seguiam rumo às zonas de quedas de água, tentadas pelo calor e a beleza envolvente da zona, como iam contando ao JN, enquanto iam saindo.
Laura Ribeiro, residente em Lisboa, foi esta segunda-feira, pela primeira, vez às Cascatas do Arado, o nome do rio que banha aquela zona, acompanhada por familiares, revelando que, quando lá chegaram, "já estava muita gente". "Não havia ninguém a proibir, por isso pensávamos que se encontrava aberta toda esta zona", disse ao JN.