Todos os dias, os funcionários da Porto Ambiente andam pela cidade a cuidar dos sistemas de drenagem de águas. É um trabalho invisível que previne entupimentos quando chove.
Corpo do artigo
É um trabalho que nunca está feito. Ou que "tem sempre alguma coisa para fazer", afina Daniel Pinto, de mangueira em punho apontada para mais uma sarjeta da Rotunda da Boavista, no Porto. A missão não pode falhar: tem de ficar garantido que o escoamento da água que ali for parar é eficaz e que não há entupimentos e inundações quando chover.
"Liga a bomba, se faz favor", pede o jovem funcionário da Águas do Porto ao colega condutor do portentoso camião laranja, que segue atrás do carro da limpeza e lança potentes jatos de água sempre que é detetada uma obstrução. "Ponho a mangueira, a ver se está a correr ou não. Se não estiver, tenho de desobstruir", resume. A água corre e a sarjeta não enche; há que fazer o registo do sucesso e avançar para a próxima conduta.