<p>Dois anos após o Ministério da Saúde ter encerrado a maternidade do Hospital de S. Gonçalo, em Amarante, e em contrapartida ter sido decidido criar um novo Hospital para o inserir no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), o primeiro ministro, José Socrates é da opinião que "podemos dizer que dois anos depois, a saúde na região está melhor. E nós podemos dizer que esta região está ainda melhor na saúde, com a construção do novo Hospital em benefício do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa". </p>
Corpo do artigo
O governante falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra. Tal tarefa obrigou o Primeiro-ministro a ficar em "mangas de camisa". Foi nesse traje, Sócrates reconheceu que a crise económica ainda não acabou. "Não é o fim da crise. Não. Estamos longe disso, é certo", mas salientou que foram os investimentos públicos que tiraram o país da recessão técnica. O hospital de Amarante é um desses exemplos.
Hospital de Amarante vai ter como especialidade a cirurgia ambulatória, processo incomparavelmente mais rápido que o modelo tradicional de operação: o doente entra de manhã no hospital e regressa a casa e menos de 24 horas já com a operação feita e em condições de levar uma vida muito próxima da normal.
O "segredo" é que o doente é operado sem que seja necessário abri-lo o como na cirurgia clássica. "Ser capaz de tirar um tumor a um doente sem que seja necessário a intervenção clássica de barriga aberta", exemplificou Alberto Marques, presidente do Conselho de Administração do CHTS.