O presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) garantiu esta terça-feira que a operadora vai continuar a assegurar as "melhores condições de segurança e serviço" aos trabalhadores e à população.
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Em comunicado, Manuel Queiró começa por expressar "profundo apreço" pelo trabalho desempenhado por todos os trabalhadores da empresa que "combatem diariamente na linha da frente esta pandemia que assola o mundo".
"Por poucos que sejam os que neste momento precisem de recorrer a ele [serviço da STCP], é devido um reconhecimento pela entrega e desprendimento que os seus motoristas revelam, ao não deixarem de assegurar a sua continuidade", refere Manuel Queiró.
O responsável da STCP adianta ainda estar a acompanhar atentamente a evolução do surto de Covid-19 e que, por enquanto, a empresa vai continuar a assegurar as "melhores condições de segurança e serviço" aos trabalhadores, bem como à população.
"Acredito que em devido tempo tudo irá voltar à normalidade e estou certo de que a STCP continuará a estar à altura do esforço que lhe está a ser exigido, contribuindo assim para ultrapassar esta batalha", conclui.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.
Dos casos confirmados, 242 estão a recuperar em casa e 206 estão internados, 17 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
O boletim divulgado pela DGS assinala 4.030 casos suspeitos até hoje, dos quais 323 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
De acordo com o boletim, há 6852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Atualmente, há 19 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais uma do que no domingo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.
Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda-feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
O Governo também anunciou o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.
O Governo declarou hoje estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.